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Morte de presidente haitiano motivou operação sobre intervenção no RJ

Empresa que vendeu equipamento ao gabinete de intervenção no RJ foi a mesma que equipou executores do presidente haitiano Jovenel Moïse

atualizado

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Metin Aktas / Agência Anadolu via Getty Images
Presidente haitiano é morto a tiros dentro de sua residência Jovenel MoIse
1 de 1 Presidente haitiano é morto a tiros dentro de sua residência Jovenel MoIse - Foto: Metin Aktas / Agência Anadolu via Getty Images

A morte do presidente haitiano Jovenel Moïse, em 2021, motivou as investigações das autoridades norte-americanas que culminaram na Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (12/9).

A verba usada na intervenção girou em torno de R$ 1,2 bilhão. Na operação de hoje, a PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão emitidos no Rio de Janeiro, Minas GeraisSão Paulo e no Distrito Federal.

A investigação visa apurar os supostos crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa na aquisição de mais de 9,3 mil coletes balísticos. O equipamento teria um sobrepreço e envolve uma empresa norte-americana e o Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro (GIFRJ).

De acordo com a PF, a investigação começou com a cooperação internacional de Agência de Investigações de Segurança Interna dos EUA. O órgão informou que a empresa americana CTU Security e o governo celebraram contrato, por meio do Gifrj, com o sobrepreço.

Os norte-americanos, durante investigação do assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïses, descobriram que a CTU Security forneceu a logística militar para “executar e derrubar Moïses e substituí-lo por Christian Sanon, um cidadão americano-haitiano”. O TCU foi comunicado pelas autoridades dos EUA e encaminhou ofício sobre a contratação dos coletes balísticos.

O assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse, em julho de 2021, decorreu após a invasão à residência particular dele. O grupo o matou a tiros e ainda feriu a então primeira-dama, Martine Moïse. A ideia do crime era justamente substituí-lo pelo então primeiro-ministro do Haiti, Christian Sanon.

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