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Morte de “Jihadi John” ainda não está confirmada pelos EUA. Ataque a Paris pode ter sido reação

Descrito como um psicopata sanguinário, integrante do Estado Islãmico gostava de ameaçar reféns ocidentais e explicava como realizar decapitações

atualizado

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1 de 1 jiradistaassassino - Foto: Reprodução/Facebook

O massacre orquestrado pelo Estado Islâmico a Paris, na noite desta sexta-feira (13/11), pode estar relacionado ao ataque aéreo dos EUA com drone na Síria na quinta (12), que teve como alvo o britânico Mohammed Emwazi, conhecido como “Jihadi John”. Ele aparece mascarado em vários vídeos de decapitações do grupo terrorista, informou o Departamento de Defesa dos EUA. O ataque atingiu um veículo, no qual as autoridades norte-americanas acreditam que transportava o militante.

Mohammed Emwazi foi alvo de um ataque aéreo em Raqqa, disse o secretário do Pentágono, Peter Cook em comunicado à imprensa. Porém, ainda não há confirmação se o militante morreu, mas acrescentou que autoridades foram ao local avaliar os resultados dos ataques.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o Reino Unido espera a confirmação da morte do “jihadista John”. Segundo Cameron, se o ataque dos EUA contra Emwazi tiver sido bem-sucedido, seria o mesmo que atacar o coração do Estado Islâmico. Emwazi representava uma “ameaça permanente e grave”, disse Cameron.

Psicopata
Emwazi, que tem por volta de 20 anos, foi descrito por um ex-refém como um psicopata sanguinário que gostava de ameaçar reféns ocidentais e explicava precisamente como os militantes deveriam realizar as decapitações.

Entre as decapitações que Emwazi participou estão os assassinatos dos “jornalistas norte-americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário norte-americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, do jornalista japonês Kenji Goto e outros inúmeros reféns”, apontou o departamento de Defesa.

Emwazi, que foi educado no Reino Unido, nasceu no Kuwait e tem sido procurado por autoridades britânicas por anos. Autoridades do governo disseram que Emwazi viajou para a Síria em 2012 e mais tarde se juntou ao Estado Islâmico.

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