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Morte de Fidel Castro provoca reações diversas pelo mundo

Em Miami, nos EUA, comunidade cubana celebra. Líderes e personalidades postam mensagens homenageando o ex-presidente

atualizado

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fidel castro
1 de 1 fidel castro - Foto: Reprodução/Wikipedia

A morte de Fidel Castro provocou diferentes reações pelo mundo. Em Miami, nos Estados Unidos, a comunidade cubana comemorou com fogos de artifícios e muita gritaria. A famosa rua 8, avenida principal da região chamada Little Havana, teve o tráfego interrompido. Ramón Saúl Sánchez, líder da organização do exílio cubano Movimento Democracia, lamentou que a morte de um “tirano” – como definiu Fidel  – não signifique “a liberdade do povo de Cuba”.

Líderes e personalidades têm se manifestado nas redes sociais em relação ao polêmico líder Cubano, que morreu aos 90 anos em Havana, na noite de sexta-feira (25/11).

Confira as manifestações:

Michel Temer, presidente do Brasil

A assessoria de Temer divulgou na manhã deste sábado (26) uma declaração positiva sobre a morte do líder cubano. “Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava”.

Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil

“Hasta siempre, Fidel!”, afirmou a ex-presidente Dilma em nota publicada em sua página oficial do Facebook. Para a líder petista, o cubano foi um dos mais importantes políticos da contemporaneidade. “Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo”, afirmou.

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil

O ex-presidente afirmou, em nota, que a morte de Fidel Castro é como a perda de um irmão mais velho, de um “companheiro insubstituível”. “Morreu ontem o maior de todos os latino-americanos, o comandante em chefe da revolução cubana, meu amigo e companheiro Fidel Castro Ruiz”, disse.

De acordo com Lula, para os povos do continente e os trabalhadores dos países mais pobres, especialmente os homens e mulheres de sua geração, Fidel foi “sempre uma voz de luta e esperança”. Afirmou ainda que o espírito combativo e solidário de Fidel animou “sonhos de liberdade, soberania e igualdade”.

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil

Para FHC, a morte de Fidel Castro marca o fim de um ciclo, no qual Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, “mas não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas”.

O ex-presidente também lembrou as mudanças que o país vinha sofrendo nos últimos tempos, passando do “desprezo altaneiro aos Estados Unidos”, Cuba passou a sentir que com o presidente Barack Obama que poderia romper seu isolamento, o que não deve acontecer na gestão de Donald Trump. “As nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel”, disse.

“A morte de Fidel faz recordar, especialmente à minha geração, o papel que ele e a revolução cubana tiveram na difusão do sentimento latino-americano e na importância para os países da região de se sentirem capazes de afirmar seus interesses”, destacou FHC, em nota. Segundo ele, a luta simbolizada por Fidel teve função “dinamizadora na vida política no Continente”.

Papa Francisco

Em telegrama divulgado pelo Vaticano, o Papa Francisco afirma que sente “pesar” pela morte de Fidel Castro e oferece orações pelo seu descanso. “Ofereço preces ao Senhor por seu descanso e confio todo o povo cubano à materna intercessão de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira desse país”.

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos

Obama afirmou que o país está estendendo “a mão da amizade ao povo cubano” em razão da morte de Fidel Castro. Em um comunicado, o presidente afirma que “a história vai lembrar e julgar o enorme impacto dessa figura singular nas pessoas e no mundo à sua volta”.

O presidente norte-americano afirma que uma “profunda discordância política” marcou as relações entre os Estados Unidos e Cuba por cerca de seis décadas. Ele disse que “trabalhou duro para colocar isso no passado”.

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos

O presidente eleito dos Estados Unidos, que irá governar o país a partir de 2017, fez apenas um comentário seco em sua conta oficial do Twitter: “Fidel Castro está morto!”.

François Hollande, presidente da França
Ele destacou que Fidel soube representar, para seu povo, “o orgulho da rejeição à dominação exterior”, e transmitiu seu pesar à família do líder e a Cuba por sua morte: “Fidel Castro foi uma figura do século XX. Encarnou a revolução cubana, tanto nas esperanças que despertou como depois nas desilusões que provocou”.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que cabe a todos os revolucionários do mundo “continuar seu caminho” e afirmou que o ex-líder cubano e o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez “deixaram aberto o caminho para a libertação” de seus povos.

Enrique Peña Nieto, presidente do México
Classificou Fidel de “figura emblemática do século XX” e de “grande amigo do México”. “Lamento a morte de Fidel Castro Ruz, líder da Revolução Cubana e figura emblemática do século XX”, afirmou o presidente mexicano em sua conta no Twitter, pouco depois de saber da morte.

Sanchéz Cerén, presidente de El Salvador
“Com profunda dor, recebemos a notícias do falecimento de um querido amigo e eterno companheiro, comandante Fidel Castro”, disse.

Rafael Correa, presidente do Equador
“Se foi um grande. Morreu Fidel. Viva Cuba! Viva América Latina!”, escreveu Correa no Twitter.

Luciano Marín Arango, chefe das Farc, na Colômbia
Morreu o “revolucionário mais admirável do século XX. No firmamento, deixou sua esteira de humanidade”, disse.

Espanha
Em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo de Mariano Rajoy lembrou que Fidel sempre teve “vínculos próximos com a Espanha como filho de espanhóis e esteve muito apegado a seus laços de sangue e cultura”.

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