Ministro russo descarta hipótese de atentado contra avião que caiu no Egito
Maxim Sokolov disse que “neste momento, não há informações que confirmem essas fantasias”. Lufthansa e Air France-KLM suspenderam seus voos para a região do acidente
atualizado
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O ministro dos Transportes da Rússia, Maxim Sokolov, disse que são falsas as informações de que o avião russo que caiu hoje (31/10) no Egito, provocando 224 mortes, foi alvo de atentado terrorista. Um grupo ligado ao Estado Islâmico no Egito reivindicou hoje no Twitter ter abatido o avião, que caiu no Sinai, no Egito, provocando a morte dos 224 passageiros e tripulantes — na foto no alto, corpo de vítima é transferido de helicóptero da polícia civil para uma ambulância, no aeroporto de Kabrit, em Suez, a 100km a leste do Cairo..
Sokolov descartou a possibilidade de a aeronave ter sido atingida por um míssil lançado por terroristas. “Esta informação não pode ser considerada verdadeira”, afirmou Sokolov. Ele informou que as autoridades russas estão em estreito contato com o governo egípcio e que, “neste momento, não há informações que confirmem essas fantasias”.
De acordo com o ministro, os dados disponíveis, baseados em contatos de trabalho com a parte egípcia, indicam que não pode ser considerada verdadeira a informação de que o avião foi derrubado. O Egito prometeu hoje à Rússia “total cooperação” para esclarecer as causas da catástrofe que atingiu o avião russo.Vários especialistas militares ouvidos pela agência de notícias France-Presse (AFP) disseram que os rebeldes do Estado Islâmico, cuja base fica no norte da Península do Sinai, não dispõem de mísseis capazes de atingir um avião a 30 mil pés, mas não excluem a possibilidade de uma bomba a bordo, ou de o avião ter sido atingido por um foguete ou míssil quando descia na sequência de falhas técnicas na aeronave.
Após o acidente, as companhias aéreas europeias Lufthansa e Air France-KLM decidiram suspender temporariamente voos sobre a região. De acordo com uma porta-voz da Lufthansa, a companhia tomou a decisão em uma reunião neste sábado (31/10) e a medida deve durar até que a causa do incidente seja esclarecida.
“Segurança é nossa maior prioridade”, afirmou a representante, que preferiu não se identificar. Por enquanto, a Lufthansa deve usar outras rotas para chegar a destinos na região.
Corpos de vítimas foram transferidos de helicóptero da polícia civil, no aeroporto de Kabrit , em Suez, a 100 km a leste do Cairom neste sábado.
Com informações da Agência Brasil e Agência Estado