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Ministro da Defesa de Israel: ataque terrestre a Gaza virá em breve

Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, fez declaração ao Exército do país: “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo”

atualizado

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Israeli Ministry of Defense/Anadolu via Getty Images
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1 de 1 Imagem colorida mostra Ministros da Defesa de Israel, Yoav Gallant - Metrópoles - Foto: Israeli Ministry of Defense/Anadolu via Getty Images

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez um forte discurso ao Exército do país, especificamente ao grupo que faz o cerco à Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira (19/10), ele afirmou às tropas que a invasão terrestre ao território será feita em breve.

“Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.

A nova fala do ministro foi registrada nas redes sociais de um jornalista do Times of Israel. A afirmação reacende o alerta pela invasão terrestre de Israel da Faixa de Gaza, tensão que tem sido acentuada pelo recente veto dos Estados Unidos (EUA) à proposta brasileira de cessar-fogo do conflito, na Organização das Nações Unidas (ONU).

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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis
Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023
Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam
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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis

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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023

Laith Al-jnaidi/Anadolu via Getty Images
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023

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Durante a semana passada, Gallant levou um acervo de vídeos à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para mostrar as atrocidades praticadas pelo grupo extremista Hamas ao país, como uma forma de buscar auxílio e apoio da Otan. Além disso, ele proferiu uma série de fortes afirmações, que vão de comparar os extremistas do Hamas ao grupo terrorista Estado Islâmico (Isis) e ressaltar que eles serão destruídos.

No sábado (14/10), o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, havia enfatizado o mesmo assunto. Ele, contudo, não afirmou quando a ofensiva ocorreria e reforçou o pedido para que civis se mudassem para o sul de Gaza. Mais cedo naquele dia, Israel havia anunciado que preparava ataques a Gaza por “ar, terra e mar”, e o Aeroporto Internacional de Aleppo, na Síria, foi bombardeado por mísseis de caças israelenses.

Diplomacia e os mortos e feridos no conflito Israel x Hamas

Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA), na última quarta-feira (17/10). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos subiu para 3.785 nesta quinta-feira (19/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Até a quarta-feira (18/10), a quantidade de pessoas que perderam a vida era de 3.540. Com os dados de falecidos em Israel, o total de mortos chega a 5,1 mil.

Juntos, o número de feridos passa de 17,7 mil, mais de 12 mil sendo palestinos, e durante a semana metade dos óbitos na Faixa de Gaza eram de mulheres e crianças. A Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) ainda afirmou que ao menos 340 mil habitantes estão desabrigados na região em detrimento do conflito entre Israel e Hamas.

As autoridades de Israel ainda não divulgaram um número atualizado, com o último recorte oficial sendo de 1,4 mil mortes até agora. Dessas, 306 são de soldados.

O número de pessoas feitas reféns pelo Hamas aumentou, tendo passado para 203.

De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados UnidosJoe Biden, em visita a Israel.

O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah devido ao conflito.

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