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Ministro de Taiwan diz que a China se prepara para invadir a ilha

Joseph Wu afirmou que os exercícios militares chineses ao redor do país são, na verdade, a preparação para uma invasão

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Joseph Wu
1 de 1 Joseph Wu - Foto: Reprodução

O ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, afirmou que a China está se preparando para invadir a ilha. Segundo ele, os alegados exercícios militares ao redor da ilha constituem, na verdade, uma preparação para a invasão.

“A China usou os exercícios em seu manual militar para se preparar para uma invasão de Taiwan”, disse Wu em entrevista coletiva, nesta terça-feira (9/8).

De acordo com o ministro, as autoridades chinesas utilizam “coerção econômica, ataques cibernéticos e lançamento de mísseis”, com o intuito de “enfraquecer Taiwan”.

“A China está claramente tentando dissuadir outros países de interferir em sua tentativa de invadir Taiwan. Em outras palavras, a real intenção por trás desses exercícios militares é alterar o status quo no Estreito de Taiwan”, disse Joseph Wu.

Disparos de mísseis

As forças militares chinesas iniciaram exercícios militares com munição real aos arredores de Taiwan. O ataque à ilha vizinha foi motivado pela visita da deputada Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Estados Unidos.

Este é o maior ataque militar que acontece ao redor de Taiwan em décadas. Chineses filmaram o momento em que os mísseis são lançados.

Veja:

As imagens foram feitas em Pingtan, província de Fujian, que fica a cerca de 150 km da principal ilha de Taiwan. As manobras chinesas afetaram 900 voos e rotas de navios na região.

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Visita de Nancy Pelosi a Taiwan deu início a uma crise diplomática
Pelosi disse que tinha ido em paz, após China afirmar que os Estados Unidos estariam "brincando com fogo"
Visita de Pelosi irritou a China
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Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi

Drew Angerer / Equipe
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Visita de Nancy Pelosi a Taiwan deu início a uma crise diplomática

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Pelosi disse que tinha ido em paz, após China afirmar que os Estados Unidos estariam "brincando com fogo"

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Visita de Pelosi irritou a China

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As atividades incluem disparos com munição real nas águas e no espaço aéreo. Entre os 11 mísseis lançados, cinco atingiram o mar no Japão, conforme divulgou a imprensa local.

Tensão

viagem de Pelosi foi interpretada como uma provocação dos Estados Unidos à China, já que Pequim considera que a ilha faz parte de seu território. O caso provocou uma das maiores crises diplomáticas recentes.

No dia 2 de agosto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China declarou, em nota, que a visita da presidente da Câmara constitui “uma violação severa do princípio de Uma Só China e das estipulações dos três comunicados conjuntos China-EUA”. “Todos esses atos são muito perigosos. É como se brincassem com o fogo, e quem brinca com o fogo acaba se queimando”, alertou.

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