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Ministro da Guerra: Israel cobrará preço do Irã “quando chegar a hora”

Benny Gantz, ministro da Guerra de Israel, vai se reunir com outros chefes de pasta do país para decidir como será a resposta ao Irã

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Amir Levy/Getty Images
Benny Gantaz, ministro da Guerra de Israel
1 de 1 Benny Gantaz, ministro da Guerra de Israel - Foto: Amir Levy/Getty Images

O ministro da Guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou que o país vai retaliar o ataque feito pelo Irã no sábado (13/4), não necessariamente agora. Ele reunirá com o Gabinete de Guerra ainda neste domingo (14/4).

“Construiremos uma coligação regional e cobraremos o preço ao Irã da forma e no momento certo para nós”, escreveu Gantz. O Gabinete de Guerra é composto pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pelo ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, e Gantz.

O ataque do Irã, pontual e feito com drones e mísseis, foi comemorado, afirmando que a ação é “sem precedentes”. O país também afirmou que teve o objetivo atingido, como represália ao ataque israelense ao consulado iraniano na Síria, em 1º de abril.

Por sua vez, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que 99% dos mais de 300 mísseis e drones foram interceptados.

Guerra contra Irã não vem agora

A tal resposta de Israel, no entanto, pode demorar bastante, segundo diversos especialistas no assunto. E até autoridades israelenses.

Alon Liel, ex-diretor do Ministério das Relações Exteriores, por exemplo, garantiu que a situação se acalmará nas próximas 24 horas. Na opinião dele, o governo vai se concentrar novamente no ataque planejado a Rafah, na Faixa de Gaza, contra o grupo extremista Hamas.

“Já sabemos que o Gabinete de Guerra não aprovou uma resposta e que os norte-americanos tiveram uma grande participação nela. Por isso, parece que Israel não responderá durante algum tempo e voltaremos aos nossos negócios em Gaza”, apontou Liel ao site Al Jazeera.

Liel acredita que o primeiro-ministro Netanyahu tem pelo menos dois pontos para resolver em relação à Faixa de Gaza, e não pode partir para outra guerra sem libertar os reféns feitos em 7 de outubro do ano passado e acabar com os chamados “batalhões do Hamas”.

“Acho que Netanyahu poderá aproveitar esta onda de apoio a Israel durante o ataque iraniano para descer até Rafah. Mas ele não pode fazê-lo sem uma coordenação total com os americanos. Esta é a questão que realmente o incomoda, porque sem voltar a Rafah ele não pode descrever a guerra como uma vitória”, analisou.

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