Ministro Boris Johnson confirma 1ª morte pela Ômicron no Reino Unido
Primeiro-ministro confirmou a morte pela variante do coronavírus, mas não deu detalhes sobre vacinação do paciente
atualizado
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Uma pessoa morreu no Reino Unido após ser diagnosticada com a variante Ômicron do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A informação foi revelada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, nesta segunda-feira (13/12), durante visita a uma clínica de vacinação em Londres, capital da Inglaterra.
Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:
Esta é a primeira morte que se tem notícia em decorrência da nova variante.
“Infelizmente, a Ômicron está gerando hospitalizações. Infelizmente, pelo menos um paciente morreu com Ômicron, confirmado”, afirmou Boris Johnson, segundo registro do jornal The Guardian.
“Acho que a ideia é que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, mas isso é algo que precisamos deixar de lado e só reconhecer a velocidade com que ela se dissemina entre a população. Portanto, o melhor que podemos fazer é reforçarmos nossa dedicação”, completou o primeiro-ministro.
Maremoto
Nesse domingo (12/12), Boris Johnson declarou que o país está passando por uma “emergência na batalha contra variante Ômicron”. Pontuou ainda que a nova cepa chegará como um “maremoto”.
O premiê declarou que todos os cidadãos britânicos a partir de 18 anos poderão receber, a partir da próxima semana, dose de reforço.
O critério para receber a terceira aplicação é que a segunda dose tenha sido aplicada a pelo menos três meses. A meta para reforçar a imunização de todos os adultos no país até o fim de janeiro foi antecipada em um mês.
“Ninguém deve duvidar de que há uma onda gigantesca de Ômicron chegando”, disse Johnson.
O discurso televisionado foi ao ar poucas horas depois da atualização do índice de alerta no país — elevado para o nível 4 devido à nova cepa. O quarto grau representa um nível alto ou crescente de transmissão da doença. A última vez que o país enfrentou uma situação parecida foi em maio deste ano.
“Agora está claro que duas doses da vacina simplesmente não são suficientes para dar o nível de proteção de que todos precisamos. Mas a boa notícia é que nossos cientistas estão confiantes de que com uma terceira dose, uma dose de reforço, todos nós podemos aumentar nosso nível de proteção de volta.”