metropoles.com

Militares cercam prédio de Assembleia Nacional do Equador

Operação de militares veio após presidente anunciar dissolução do Congresso. Ele enfrenta um processo de impeachment na Assembleia Nacional

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Policia Nacional del Ecuador
347440967_558255903135323_3679175193155000909_n
1 de 1 347440967_558255903135323_3679175193155000909_n - Foto: Policia Nacional del Ecuador

Militares das Forças Armadas do Equador e a Polícia Nacional cercaram e bloquearam as entradas da Assembleia Nacional, sede do poder Legislativo equatoriano, nesta quarta-feira (17/5). A ação começou por volta das 7h (horário local).

A operação ocorreu após o presidente do Equador, Guilherme Lasso, determinar a dissolução da Assembleia Nacional e convocar novas eleições gerais nos próximos sete dias.

Lasso enfreta um processo de impeachment na Assembleia Nacional desde 9 de maio. Em sessão de votação, 88 congressistas votaram a favor do julgamente, enquanto 23 se mostraram contra o prosseguimento da ação e cinco se abstiveram.

O comandante da Polícia Nacional, Fausto Salinas, disse que os ex-parlamentares da Assembleia não poderão mais acessar o prédio, que terá a segurança feita pela corporação. Os pertences que estão no edifício poderão ser retirados por terceiros.

Militares fizeram um pronunciamento logo após o anúncio de Lasso, afirmando que “as Forças Armadas mantém e manterão sua posição de absoluto respeito à Constituição.”

“Devo assinalar que estamos seguros, que o país não aceitará nenhuma tentativa de alterar a ordem constitucional por meio da violência para atentar contra a democracia”, disse o representante do Exército.

O chefe da Polícia Nacional também fez um pronunciamento à imprensa reafirmando o respeito à Constituição do país.

“Nós esperamos que esta decisão seja tomada com maturidade democrática. Os parâmetros estão estabelecidos: uma chamada para as eleições e também o período que [as eleições] devem ser realizadas.”

Entenda

O processo de deposição é liderado pelo movimento de esquerda Revolução Cidadã, do ex-presidente Rafael Correa. Ele foi condenado a 8 anos de prisão por corrupção e está exilado na Bélgica.

Essa é a segunda tentativa de impeachment contra Guilherme Lasso. O atual presidente é acusado de cometer peculato na gestão da empresa estatal Flopec (Frota Petroleira Equatoriana) em contratos firmados entre 2018 e 2020. Lasso nega as acusações e afirma que o processo de impeachment não tem fundamento.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?