Militar que matou Osama Bin Laden é preso nos EUA
Robert J. O’Neill, ex-integrante da força de elite que matou atirou em Bin Laden, foi preso por intoxicação pública e agressão
atualizado
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Robert J. O’Neill, ex-integrante do Navy Seal (força militar de elite dos Estados Unidos), foi preso no Texas, na semana passada. O’Neill diz ter sido o responsável por atirar no líder terrorista Osama Bin Laden, em 2011, em uma das operações mais conhecidas na história do país.
A prisão do militar de 47 anos aconteceu diante das acusações de intoxicação pública e agressão com lesões corporais, no condado de Collin, e aconteceu na quarta-feira da semana passada (23/8). O’Neill pagou a fiança no valor de 3.500 dólares e acabou liberado no mesmo dia.
A polícia se negou a dar mais informações sobre a prisão. Ele mesmo se recusou a falar com meios de comunicação dos EUA sobre o assunto. O que se sabe é que O’Neill foi acusado de dirigir alcoolizado em Montana, mas a acusação foi retirada em 2016. Promotores e advogados chegaram a um acordo de liberá-lo porque ele estava tomando medicamentos prescritos para tratar uma doença.
Em 2014, O’Neill contou a história de que ele disparou o tiro que matou Bin Laden, líder terrorista do grupo Al Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 em pleno território norte-americano, com ataques diretos ao Pentágono e ao World Trade Center. Um grupo militar de elite dos EUA encontrou Bin Laden em um esconderijo no Paquistão, em 2011.
“Alguns metros à minha frente, em pé, estava Osama Bin Laden. Eu atirei três vezes na cabeça dele e o matei”, contou O’Neill, em entrevista à Associated Press, em 2014. As autoridades militares dos EUA não confirmaram nem negaram a história.
O’Neill repetiu o caso em seu livro de memórias, O Operador, em que ele também conta ter participado do resgate do capitão Richard Phillips dos piratas somalis, em 2009 – depois, a situação virou o filme Capitão Phillips, estrelado por Tom Hanks.
Por outro lado, este não é o primeiro problema do militar com a polícia. Em 2020, ele teve que ser retirado de um avião por ter se recusado a usar máscara. Na época, o equipamento era obrigatório por causa da pandemia de Covid-19.