metropoles.com

Milícias iraquianas entram na Síria para ajudar tropas de Assad

Reforço acontece no momento em que militares do presidente Bashar al-Assad foram expulsos de Aleppo, segunda maior cidade da Síria

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Anas Alkharboutli / Getty Images)
Imagem colorida de exército Sírio - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de exército Sírio - Metrópoles - Foto: Anas Alkharboutli / Getty Images)

Milícias iraquianas apoiadas pelo Irã chegaram à Síria durante a noite desse domingo (1º/12) para ajudar o exército sírio na luta contra insurgentes que dominam grande parte do noroeste do país. Os grupos Kataib Hezbollah e Fatemiyoun chegaram próximos à cidade de Bukamal, no leste da Síria, para se juntar às unidades já destacadas no país em apoio a Damasco.

O reforço acontece no momento em que forças do presidente Bashar al-Assad foram retiradas de Aleppo, segunda maior cidade da Síria, após a ofensiva liderada por islâmicos do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), grupo que reivindica faixas de novos territórios no norte sírio.

Os rebeldes jihadistas e seus aliados entraram na sexta-feira (29/11) em Aleppo e já controlam parcialmente a cidade desde sábado (30/11). Cerca de 327 pessoas morreram nos combates desde o início da ofensiva rebelde, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR), incluindo 44 civis.

Segundo o Ministério da Defesa em Damasco, foram enviados reforços militares para Hama e outros pontos críticos enquanto buscavam articular um contra-ataque em meio a relatos de novos ataques aéreos sírios e russos no centro de controle do HTS, em Idlib.

Segundo os Capacetes Brancos, um grupo de defesa civil na Síria, as forças do governo de Assad lançaram novos ataques aéreos em Idlib e Aleppo, deixando ao menos 12 civis mortos, incluindo crianças, e ferindo pelo menos 42 pessoas nesta segunda-feira (2/12).

Ofensiva rebelde

A Síria passou a enfrentar ofensiva de rebeldes no norte do país, na semana passada, após o Hezbollah e Israel concordarem com um cessar-fogo no Líbano.

O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, destacou, nesse domingo, que, apesar da luta no Líbano não ter envolvimento direto com o conflito na Síria, a guerra deixou dois dos principais apoiadores de Assad, Hezbollah e Irã, enfraquecidos.

“Tenha em mente que por muitos anos o governo sírio esteve envolvido em uma guerra civil apoiada por três atores principais: Irã, Rússia e Hezbollah. Todos esses três atores foram distraídos e enfraquecidos por conflitos em outros lugares”, disse Sullivan.

O cessar-fogo no Líbano ainda está mantido em boa parte do território, apesar de Israel ter lançado uma série de ataques no território libanês.

Mesmo com a situação caminhando para a pacificação no Líbano, a guerra em Gaza continua com força. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados (UNRWA), que auxilia refugiados palestinos, anunciou a interrupção das entregas de ajuda no território sitiado no domingo, depois que comboios carregando alimentos e suprimentos foram repetidamente atacados.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?