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Milei quer privatizar petroleira e empresas de comunicação argentinas

YPF, a TV Pública, a Rádio Nacional e a Télam estão nos planos de privatização de Javier Milei, presidente eleito da Argentina

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Javier Milei sentado em programa de televisão, com fundo azul - Metrópoles
1 de 1 Javier Milei sentado em programa de televisão, com fundo azul - Metrópoles - Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

Javier Milei, eleito nesse domingo (19/11) como presidente da Argentina, anunciou seu compromisso com a privatização de empresas estatais, como a petrolífera YPF e três meios de comunicação: a TV Pública, a Rádio Nacional e a Télam. Os anúncios das privatizações ocorreram em entrevistas a diferentes programas de rádio.

“Tudo o que puder estar nas mãos do setor privado, estará nas mãos do setor privado”, disse Milei.

Quanto à petrolífera YPF, nacionalizada em 2012 durante o mandato de Cristina Kirchner, o presidente eleito manifestou que seria preciso “reconstruí-la” e recuperar seu valor, após o que chamou de anos de deterioração.

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Javier Milei foi eleito presidente da Argentina
Milei, economista ultraliberal, derrotou Sergio Massa na eleição
Javier Milei foi eleito presidente da Argentina
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Autoproclamado anarcocapitalista, Javir Milei tira foto com apoiador
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Javier Milei, o presidente eleito da Argentina

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Milei, novo presidente da Argentina, durante debate

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Vários influenciadores e apoiadores esperavam Milei para vê-lo votar

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Javier Milei é o candidato da direita nas eleições argentinas

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Javier Milei em campanha

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Javier Milei em comemoração

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Embora não tenha estipulado prazos específicos para a privatização da YPF, Milei destacou que, no planejado processo de transição para a questão energética, tanto a YPF quanto a Enarsa desempenharão papéis cruciais.

Ele indicou que, uma vez que essas estruturas sejam racionalizadas, serão otimizadas para gerar valor.

Meios de comunicação

Além disso, Javier expressou seu compromisso em privatizar os meios de comunicação estatais, fundamentando essa decisão ao considerar a TV Pública como um “mecanismo de propaganda”.

Ele criticou o papel desempenhado durante a campanha eleitoral, alegando que a maior parte das informações divulgadas sobre seu partido foi negativa e com base em mentiras, contribuindo para uma atmosfera de temor.

“Setenta e cinco por cento do que foi dito sobre nosso lado foi de maneira negativa, com mentiras e apoiando a campanha do medo. Não vou aderir a essas práticas de ter um ministério da propaganda” disse.

Ao destacar sua recusa em adotar práticas propagandísticas, Milei reforçou o desejo por uma abordagem mais transparente e equitativa na comunicação governamental.

Ministro da Justiça de Milei

Javier Milei confirmou Mariano Cúneo Libarona como futuro ministro da Justiça e Carolina Píparo como a próxima responsável pela Administração Nacional de Segurança Social (ANSES).

Ele também afirmou que suas duas primeiras viagens internacionais após a eleição serão para os Estados Unidos e Israel, antes mesmo de assumir a presidência. A ida a Israel, segundo Milei, tem uma conotação mais espiritual e está sendo organizada com o embaixador de Israel na Argentina.

Milei destacou que, no domingo da eleição, sentiu que a liberdade e a esperança venceram o ódio, respaldando a vontade de mudar a Argentina para iniciar a reconstrução do país. Sobre o possível pedido de licença de seu adversário, Sergio Massa, do cargo de ministro da Economia, Milei julgou a atitude como “um pouco suja” após quatro anos de desastres econômicos do governo atual.

A entrevista teve um toque cômico quando Milei ligou para a Rádio Mitre e fez um pedido musical inusitado, solicitando “Flowers”, de Miley Cyrus, o que surpreendeu o jornalista, levando-o a duvidar se era realmente o presidente eleito na linha.

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