Mike Pompeo diz ter provas de que Covid-19 surgiu em laboratório da China
Secretário de Estado dos EUA se negou a responder se acredita que vírus foi liberado intencionalmente
atualizado
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O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou neste domingo (03/05) que há uma “enorme quantidade de provas” de que a pandemia do coronavírus foi originada em um laboratório de Wuhan, na China, onde começou a propagação da doença.
Em entrevista à rede ABC, Pompeo se negou a dizer se acredita que o vírus foi liberado intencionalmente.
O presidente Donald Trump criticou diversas vezes o papel da China na pandemia, que já infectou quase 3,5 milhões de pessoas pelo mundo e matou mais de 240 mil. Segundo Trump, Pequim ocultou informações importantes sobre o início da disseminação da doença e, por isso, exigiu que a China seja responsabilizada.
Veículos de imprensa americanos dizem que Trump encarregou espiões de investigar mais sobre a origem do vírus. As primeiras versões oficiais diziam que o vírus surgiu em um mercado de Wuhan que vende animais exóticos, como morcegos, mas Washington diz agora que a epidemia começou em um laboratório chinês de investigações de vírus, próximo ao local.
Pompeo, ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), disse que estava de acordo com a declaração feita pela Inteligência americana na quinta-feira de que “concordar com o amplo consenso científico de que o vírus covid-19 não foi criado pelo homem nem modificado geneticamente”.
Mas o secretário de Estado foi além de Trump ao citar “uma enorme evidência” de que o vírus se espalhou a partir do laboratório de Wuhan. “Acho que todo mundo pode ver isso agora. Lembrem, a China tem um histórico de infectar o mundo e administrar laboratórios de baixa qualidade”.
O chefe da diplomacia americana afirmou ainda que Pequim tentou minimizar o caso coronavírus “com um clássico esforço de desinformação comunista, o gerou um enorme risco”.
“O presidente Trump é muito claro: faremos os responsáveis pagar”, afirmou Pompeo ao finalizar a entrevista.