Mianmar retoma pena de morte e anuncia execução de ativista
Junta militar que controla o país do sudeste asiático desde o ano passado anunciou a execução de quatro pessoas na forca
atualizado
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A junta militar que controla o pequeno país do sudeste asiático Mianmar, desde o golpe no ano passado, anunciou a retomada das penas de morte. Quatro pessoas serão executadas na forca. Entre elas, o ativista pró-democracia Kyaw Min Yu, conhecido como Ko Jimmy.
Ele e o ex-deputado Phyo Zeya Thaw, do partido da líder deposta Aung San Suu Kyi, ganhadora do Nobel da Paz em 1991, foram acusados de terrorismo. Outros dois homens, suspeitos de matarem uma suposta informante de militares, também serão executados.
O antigo parlamentar e o ativista foram enquadrados por terrorismo depois de incitarem protestos contra o regime ditatorial. Todos os recursos enviados pelas defesas dos acusados foram negados.
As execuções ainda não têm data definida para acontecerem. De acordo com a legislação do país, as mortes são autorizadas por um líder de governo.
A pena de morte não era adotada pelo país há 30 anos.
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