Mercosul condena ataques violentos no Equador: “Respaldo irrestrito”
O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou que o país está em “estado de guerra” contra as facções criminosas
atualizado
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Os países-membros do Mercosul divulgaram uma nota conjunta, na tarde desta quarta-feira (10/1), em que condenam os ataques violentos orquestrados por facções criminosas no Equador. Como antecipou Igor Gadelha, do Metrópoles, o Brasil articulou a declaração feita com os vizinhos de manifestar apoio ao governo equatoriano.
“Os Estados Partes do Mercosul condenam veementemente os atos de violência perpetrados por grupos relacionados ao crime organizado transnacional que afetam a segurança interna da República do Equador”, informou.
“Os Estados Partes do Mercosul expressam sua solidariedade ao povo e ao governo do Equador, assim como seu respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos”, completa a nota divulgada pelo bloco.
O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O bloco conta com Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname como países associados. A Venezuela se encontra com os direitos suspensos dentro da organização.
Onda de violência no Equador
O Equador vive dias de terror desde que um dos criminosos mais perigosos do país fugiu da prisão. José Adolfo Macías Villamar, 44 anos, mais conhecido como Fito, é apontado como chefe do grupo Los Choneros, que atua no tráfico de drogas.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou nesta quarta que o país está em “estado de guerra” com as facções criminosas. O chefe do Executivo defende que os grupos sejam classificados como “terroristas”.