Mercosul: “Brasil é o mais forte do continente”, diz vice da Argentina
Michetti e o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB), disseram quevão fazer viagens internacionais para recuperar a imagem do grup
atualizado
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), encontrou-se com a vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, nesta sexta-feira (12/4), e disse que é preciso união entre os países para que ambos possam crescer internacionalmente.
“Não podemos atuar individualmente como país, temos que nos unir, temos uma cultura comum, temos visões de mundo, então vamos nos unir”, afirmou.
“Brasil é o mais forte do continente e, economicamente, o mais potente”, disse Michetti. Os vice-líderes se reuniram para almoço no palácio do Itamaraty. “Brasil e Argentina juntos têm muitas possibilidades de ir ao mercado internacional e apresentar-se como um mercado muito mais amplo, junto aos demais países do Mercosul“, afirmou. A ideia dos representantes, segundo informaram, é se apresentar ao mundo como um “polo de produção de alimentos”.
Para a vice, é necessário que o grupo passe por reformulações para que possa voltar a crescer. “O Mercosul, como está, está travado tem tempo e assim não pode ser. Ou dinamizamos, ganhamos força, renovamos e fortalecemos, ou não tem sentido”, afirmou,
Michetti informou que representantes do Mercosul pretendem viajar a países desenvolvidos para se apresentar como grupo. Durante conversa com a imprensa, ela citou que pretende visitar a Coreia, além de países árabes e europeus.
Hamilton Mourão, por sua vez, disse que Michetti é “uma mulher do seu tempo, extraordinária, determinada e que dá orgulho para todas as mulheres”. O vice concordou com as iniciativas indicadas pela argentina.
“Queremos soluções conjuntas que tragam benefícios mútuos para os nossos países, porque eu acho que temos plenas condições de juntos, e com outros integrantes do Mercosul, abastecermos o mundo daquilo que é fundamental para a vida de cada um: que é o alimento”, concluiu.
Questionado sobre os recentes pronunciamentos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a respeito do aumento de tarifas do diesel pela Petrobrás, Mourão preferiu não comentar.