Mercados internacionais tem alta apesar do pico do coronavírus
O continente europeu tem apresentado alta maior em relação aos países asiáticos, que fecharam em sua maioria com leve crescimento
atualizado
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As bolsas da Europa ensaiam recuperação em meio a expectativas de que a pandemia de novo coronavírus esteja se aproximando do pico do número de casos. O continente europeu tem apresentado alta maior em relação aos países asiáticos, que fecharam em sua maioria com leve crescimento nos índices.
O tom positivo ocorre também após a desistência do senador Bernie Sanders da corrida presidencial dos Estados Unidos, abrindo o caminho para que o ex-vice-presidente de Barack Obama, Joe Biden, seja o candidato do Partido Democrata à Casa Branca.
Bolsa Asiática
Expectativa é de que a pandemia do novo coronavírus esteja próxima de seu pico.
Ásia e Oceania
Apesar do avanço rápido do novo coronavírus pelo mundo, o continente asiático tem apresentado ritmo mais lento no número de contaminações e mortes. Nesta semana, a China registrou o primeiro dia sem mortes pela nova doença desde o início da pandemia.
O Banco Central sul-coreano decidiu manter a taxa básica de juros em 0,75%, menor mínima histórica, após ter realizado um corte emergencial de 0,50 ponto percentual em março em reação ao coronavírus.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,37%, e o menos abrangente. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou ganho de 1,38%, e na Coreia do Sul, houve alta de 1,61% do Kospi. O índice japonês Nikkei ficou praticamente estável na Bolsa de Tóquio nesta quinta, com queda de 0,04%. Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, com avanço de 3,46% do índice S&P/ASX 200 em Sydney.
Europa
As bolsas europeias abriram o pregão desta quinta-feira (09/04) em alta, em meio a expectativas de que o novo coronavírus esteja se aproximando do pico.
Às 4h13 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,90%, a de Frankfurt avançava 1,64% e a de Paris se valorizava 1,66%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 1,74%, 1,37% e 1,99%, respectivamente.
Estados Unidos
Em Nova York, os índices futuros operam em alta significativa, também com expectativa de que a pandemia de Covid-19 esteja se próxima do número máximo de casos e depois comece a cair. Além disso, a valorização dos índices se dá um dia após o senador Bernie Sanders desistir da corrida presidencial dos EUA, abrindo o caminho para que o ex-presidente Joe Biden seja o candidato do Partido Democrata à Casa Branca. Nesta quinta, investidores vão acompanhar uma nova pesquisa sobre pedidos de auxílio-desemprego dos EUA, que saltaram para níveis recordes nas últimas semanas como consequência do impacto do novo coronavírus, e um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell.
Às 5h06 (horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 1,46%, S&P 500 avançava 1,17% e Nasdaq se valorizava 0,88%. Entre os Treasuries, o rendimento da T-note de 2 anos subia a 0,247%, o da T-note de 10 anos avançava a 0,750% e o do T-bond de 30 anos aumentava a 1,364%.
Petróleo
O petróleo ampliou ganhos com a expectativa no corte da produção após uma reunião da Opep+ – grupo formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e dez países aliados, incluindo a Rússia.
Às 4h48 (horário de Brasília), o petróleo WTI para maio subia 5,38% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a U$ 26,44 o barril, enquanto o petróleo Brent para junho avançava 3,08% na International Exchange (ICE), a U$ 33,85 o barril.