Saiba quais são as melhores e piores cidades para viver em 2024
A EIU (Economist Intelligence Unit) avalia anualmente 173 cidades levando em consideração critérios como saúde, segurança e educação
atualizado
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Quais são as melhores cidades para viver em 2024? A Economist Intelligence Unit (EIU) responde a essa pergunta com uma avaliação anual de 173 locais, considerando critérios como estabilidade, saúde, segurança, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.
Veja como ficou o ranking deste ano, que traz algumas confirmações e novas surpresas.
Viena foi eleita a melhor cidade do mundo para viver pelo terceiro ano consecutivo.
A capital austríaca obteve pontuações perfeitas em quatro das cinco categorias avaliadas. No entanto, a ausência de grandes eventos esportivos impactou sua pontuação em cultura e meio ambiente, que ficou em 93,5/100.
Além de Viena, outras capitais europeias dominam o topo da lista: Copenhague, Zurique e Genebra estão entre as cinco primeiras. Elas se destacam por sua baixa criminalidade e sistemas de transporte eficientes.
O Canadá também se destaca, com Calgary e Vancouver no top 10, assim como cidades da Ásia-Pacífico, incluindo Melbourne, Sydney, Osaka e Auckland.
As piores cidades para viver
No outro extremo, Damasco, devastada pela guerra, continua sendo a pior cidade para se viver, posição que ocupa desde 2013. A capital síria teve uma pontuação de 30,7 em 2024.
Kiev também está entre as últimas devido à baixa pontuação em estabilidade, reflexo da guerra em curso.
Impacto global e crise do custo de vida
A pontuação média global de habitabilidade aumentou apenas 0,06 pontos no último ano, contrastando com um aumento de 2,84 pontos no período anterior até junho de 2023.
A agitação civil na Europa, protestos nos EUA e tumultos na Nova Caledônia são indicadores preocupantes para o futuro.
Além disso, a crise do custo de vida continua a impactar negativamente, especialmente no custo da habitação, afetando as pontuações de infraestrutura, particularmente na Austrália e no Canadá.
Apesar de uma recuperação gradual após os anos de pandemia, a qualidade de vida urbana ainda enfrenta desafios significativos.