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Vídeo mostra que gelo mais antigo do Ártico perdeu 95% da massa

Pesquisadores alertam que animais que dependem dele para sobreviver, como os ursos polares, já estão sendo afetados

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1 de 1 gelonoartico - Foto: Nasa

A camada de gelo mais antiga e robusta do Oceano Ártico está derretendo duas vezes mais rápido do que qualquer outra na região. Pesquisadores da American Geophysical Union divulgaram um vídeo de dois minutos que mostra o dramático encolhimento do gelo nos últimos 35 anos (veja abaixo).

As imagens mostram a situação do gelo desde 1984, mas as observações por satélite começaram no final da década de 1970. O gelo mais antigo sobre a vasta bacia do Ártico é visto em branco. Na área que deveria ser a última a derreter, hoje há apenas pedaços finos do gelo antigo, que permanecem ao Norte da Groenlândia e no arquipélago do Ártico canadense.

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O derretimento do gelo marinho antigo abriu espaço para camadas congeladas mais jovens, com apenas um a quatro anos
A área agora é dominada por gelo mais fino e móvel, mais suscetível ao derretimento
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Pesquisadores divulgaram um vídeo mostrando que a camada sólida mais antiga e espessa de água congelada do oceano perdeu 95% de sua massa nos últimos 35 anos

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O derretimento do gelo marinho antigo abriu espaço para camadas congeladas mais jovens, com apenas um a quatro anos

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A área agora é dominada por gelo mais fino e móvel, mais suscetível ao derretimento

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O gelo “jovem” que ocupa o local, com apenas um a quatro anos, é mais suscetível ao derretimento acelerado durante os meses de verão. Especialistas dizem ser um “indicador dramático” da mudança climática .

Como a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) relatou no ano passado, o gelo marinho mais antigo do Ártico sofreu uma enorme redução de 95% desde meados da década de 1980.  Cientistas acreditam que isso eleva as tensões em todo o espectro de organismos dependentes de gelo, causando a morte de algas marinhas a ursos polares, já que o gelo perene é lar e santuário para uma variedade de vida selvagem e é o local para onde os animais vão se refugiar durante a temporada de calor.

Modelos climáticos previram que os verões do Ártico em breve estarão livres de gelo e isso pode acontecer já em 2030, o que deve impactar os já frágeis ecossistemas regionais.  O estudo destaque que entender como a última área de gelo muda ao longo do ano vai ajudar a identificar quais pontos são mais adequados para fornecer um refúgio para a vida selvagem que depende do gelo marinho.

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