Furacão Matthew deixa 1 milhão de pessoas sem energia na Flórida
Escolas e universidades em áreas afetadas também estão fechadas nesse período. Companhias aéreas do estado cancelaram voos em aeroportos
atualizado
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Um milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica nesta sexta-feira (6/10) na Flórida (EUA) em consequência da passagem do furacão Matthew pela costa americana. Em Orlando, mais de 100 mil pessoas sofreram com a queda de energia.
Outras regiões, como os condados de Flager e Volusia, Brevard e Indian River também registraram grandes problemas com energia. De acordo com o jornal New York Times, a cidade de Jacksonville, no mesmo estado, é a região mais populosa no trajeto do furacão. Com 868 mil pessoas, a cidade está sob o risco de grandes inundações.O governo da Flórida determinou o fechamento de escritórios estaduais ontem e nesta sexta-feira, em 26 condados. Escolas e universidades em áreas afetadas também estão fechadas nesse período. Companhias aéreas do estado cancelaram voos em aeroportos. Os governadores da Flórida, da Geórgia, da Carolina do Sul e da Carolina do Norte declararam estado de emergência.
Antes de seguir em direção ao litoral leste dos Estados Unidos, o furacão Matthew provocou grandes desastres no Haiti. Conforme informações oficiais, militares norte-americanos estão se dirigindo ao Haiti para oferecer assistência.
O governo central do Haiti estima que 300 pessoas tenham morrido em consequência do furacão Matthew. No entanto, segundo autoridades de locais remotos bastante afetados, a quantidade de vítimas fatais é muito maior.
De acordo com a BBC News, as mortes estão em cerca de 400 e 80% dos prédios foram destruídos na cidade de Jeremie. O londrino The Guardian informa que a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho diz que mais de um milhão de haitianos foram afetados e centenas de milhares necessitam de assistência.
Segundo relatos oficiais, as casas das localidades afetadas se tornaram pilhas de escombros, com tetos destruídos. As autoridades manifestaram preocupação especial em torno do departamento (estado) de Grand Anse, cujas mortes e estragos ainda não foram totalmente contabilizados.
Plantações e unidades de tratamento de água também foram destruídas. A Organização Pan-Americana de saúde alertou para a possibilidade de um surto de cólera como consequência das inundações.