Biden pede colaboração de todos para conter crise climática na COP27
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, renovou o compromisso do país pela redução das emissões de gases de efeito estufa
atualizado
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Em discurso na Conferência Climática das Nações Unidas (COP27), nesta sexta-feira (11/11), no Egito, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que o país vai assumir papel de liderança para reduzir as mudanças climáticas e enfatizou a importância de objetivos mais ambiciosos de todas as nações a fim de cumprirem os compromissos do Acordo de Paris.
“Os Estados Unidos estão agindo. Todo mundo tem de agir”, disse Biden. “É um dever e uma responsabilidade da liderança global. Os países que estão em posição de ajudar devem apoiar os países em desenvolvimento para que possam tomar decisões climáticas decisivas”, acrescentou.
Os Estados Unidos são o segundo país com mais emissão de gases de efeito estufa. Na cúpula que ocorre em Sharm el-Sheikh, no Egito, o presidente norte-americano declarou que o governo vi exigir que os produtores domésticos de petróleo e gás detectem e consertem vazamentos de metano.
Desculpas de Biden
Biden declarou que os Estados Unidos vão reduzir até 2030 entre 50% e 52% das emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 2005. Na cúpula, o presidente norte-americano reassumiu o compromisso do país com as metas do Acordo de Paris, que tem como objetivo limitar o aumento da temperatura a 1,5°C. “Peço desculpas por termos desistido do acordo”, afirmou Biden.
“Estamos correndo para fazer a nossa parte a fim de evitar o inferno climático sobre o qual o secretário-geral da ONU tão apaixonadamente alertou no início desta semana”, declarou o presidente dos Estados Unidos.
O presidente norte-americano assinou em agosto uma lei que vai impulsionar a transição energética e medidas climáticas no valor recorde de US$ 370 bilhões. Com o incentivo financeiro, os Estados Unidos poderão abandonar a queima de combustíveis fósseis que sustenta a economia do país.
Durante a cúpula, Biden reforçou a promessa de 2021 de investir US$ 11,4 bilhões anualmente até 2024 para auxiliar os países em desenvolvimento a realizarem a transição energética.