Médicos avaliam possível alta de Donald Trump ainda nesta segunda, diz TV
Equipe que cuida do presidente dos Estados Unidos, infectado pela Covid-19, deve tomar decisão nas próximas horas, segundo a Fox News
atualizado
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A equipe médica que cuida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em tratamento contra a Covid-19 desde sexta-feira (2/10), deve avaliar a possibilidade de alta nesta segunda-feira (5/10), de acordo com a rede de televisão Fox News.
O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse estar “otimista” com a volta do presidente nesta segunda, mas comentou que Trump ainda vai conversar com médicos e enfermeiras para avaliar o progresso. “Falei com o presidente esta manhã. Ele continuou a melhorar durante a noite e está pronto para voltar a um horário normal de trabalho”, afirmou à Fox News.
“Estamos otimistas que ele poderá retornar à Casa Branca ainda hoje, com seus profissionais médicos tomando essa decisão ainda hoje (segunda)”. A contaminação de Trump ocorreu em meio à corrida eleitoral pela Presidência, na qual Trump aparece atrás nas principais pesquisas. Muitos americanos criticam a forma com a qual o presidente lidou com a crise sanitária – hoje, os EUA são o país mais afetados em número de casos e de mortes.
Contaminação
O presidente americano tornou público que havia se contaminado com o novo coronavírus na manhã da sexta (2/10). Na noite do mesmo dia, foi levado de helicóptero ao hospital militar Walter Reed porque apresentou febre e fadiga.
No sábado (3/10), Mark Meadows afirmou que o quadro de saúde de Trump era preocupante, pois ele precisou receber oxigênio suplementar antes de sair para o hospital. A equipe médica do presidente se negou a confirmar tal informação.
No domingo (4/10), no entanto, os médicos disseram que Trump recebeu oxigênio suplementar duas vezes, mas se recuperava bem e poderia ter alta na segunda.
“Eu não queria dar nenhuma informação que pudesse direcionar o curso da doença em outra direção e, ao fazer isso, pareceu que estávamos tentando esconder algo, o que não era necessariamente verdade”, afirmou o médico Sean Conley, na coletiva realizada no domingo.