Médicos arrancam cabeça de bebê acidentalmente durante parto
“Na hora, não sabemos se foi um médico ou uma parteira que puxou o bebê de modo que a cabeça dele fosse separada do corpo”, disse a mãe
atualizado
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Um caso assustador chocou os moradores da cidade argentina de Targatal na última semana: um bebê teve a cabeça arrancada do próprio corpo durante o parto por suposta falha da equipe médica que tratou da gestante. O caso foi divulgado nesta quinta-feira (28/12).
A tragédia aconteceu porque os profissionais de saúde tiveram dificuldades em retirar a criança prematura do ventre da mãe. De acordo com o Daily Mail, a cabeça do bebê ficou dentro da barriga, sendo expelida depois, junto da placenta. Na quarta-feira (27), Reina Natalia Valazquez, a mãe de 30 anos, detalhou o que aconteceu.
De acordo com ela, que vive em Buenos Aires, sua gestação estava na 22ª semana quando ela entrou em trabalho de parto na segunda-feira (25), enquanto estava visitando parentes devido às festividades natalinas. Levada até o hospital Juan Domingo Peron, os médicos que a atenderam afirmaram que, por ser um feto prematuro, o parto deveria ser normal.Porém, o corpo da criança ficou preso ao cérvix da mulher, de acordo com o hospital. Valazquez afirma que o marido fora comprar fraudas e, ao retornar, um dos médicos da equipe chegou segurando o corpo do seu filho sem cabeça.
O parto
“Na hora, não sabemos se foi um médico ou uma parteira que puxou o bebê de modo que a cabeça dele fosse separada do corpo. Eu sabia que meu bebê estava vivo porque tinha um exame antes e o coração dele estava batendo”, contou Valazquez.
A mulher ainda garante que pediu por uma cesariana, mas que foi informada que não havia quem pudesse fazê-la. Os procedimentos para o parto normal começaram e ela garante ter sentido muita dor, mesmo que os profissionais dissessem o contrário.
“Uma médica pediu que eu calasse a boca e abria minhas pernas, continuando a esticar o bebê até tirar ele de lá. Mas eu só conseguia ver a parte de baixo e não me mostravam meu filho inteiro. Só vi as pernas, e eles disseram: ‘Vamos levá-la urgentemente à cirurgia'”. Após isso, ela soube que a cabeça da criança — seu primeiro filho — ainda estava dentro dela e precisava ser retirada.
A versão do hospital
De acordo com o site InformateSalta, o diretor do hospital, Jose Fernandez, afirmou que a cesariana era inviável porque a gestante já havia dilatado 11cm. Ainda segundo ele, não foi preciso retirar a cabeça, que foi expelida naturalmente.
Os restos mortais foram entregues ao casal em uma caixa branca. O Ministério Público da Argentina confirmou que uma investigação foi aberta para avaliar a morte do bebê, que passará por uma autópsia. Fernandez garantiu que irá cooperar com tudo mas, como não há certeza alguma de envolvimentos dos médicos, todos continuam trabalhando.