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Médico que matou amante de overdose pondo cocaína no pênis é condenado

Andreas Niederbichler foi condenado a pagar uma indenização equivalente a R$ 200 mil para o marido e o filho da amante Yvonne

atualizado

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Médico é condenado por matar amante de overdose
1 de 1 Médico é condenado por matar amante de overdose - Foto: Reprodução

O cirurgião alemão Andreas Niederbichler foi condenado a pagar uma indenização equivalente a R$ 200 mil, após matar sua amante, de 38 anos, de overdose durante sexo oral. Quem vai receber a quantia será o viúvo e o filho da mulher. O médico já havia sido condenado a nove anos de prisão, em 2019, por ter escondido da vítima, Yvonne, que colocou cocaína em seu pênis antes do ato.

Niederbichler, agora com 45 anos, foi comparado ao personagem Christian Grey, da série americana Cinquenta Tons de Cinza, depois que detalhes de sua vida sexual foram revelados em um julgamento em Magdeburg, na Alemanha.

Segundo o jornal americano The Sun, o cirurgião injetou cocaína em pelo menos três outras mulheres para torná-las mais “compatíveis” sexualmente. Yvonne, cabelereira, era uma ex-paciente que teve um caso com o cirurgião e confiava totalmente nele, segundo o tribunal.

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Cinquenta Tons de Cinza
O livro inspirou o filme
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Cirurgião foi condenado a pagar indenização para a família da vítima

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“Yvonne queria deixar o marido pelo Dr. Niederbichler. Ele era como Christian Grey, de Cinquenta Tons de Cinza, para ela”, declarou um amigo da vítima.

Após fazer sexo oral no médico, a cabeleireira ficou sem fôlego e desmaiou. Uma autópsia posterior revelou que ela morreu de overdose de cocaína.

A juíza Steffi Ewald ordenou que o cirurgião pagasse os custos do funeral, mais benefícios de sobrevivência para o viúvo e o filho da vítima.

Outros casos

Os promotores afirmam que o cirurgião também colocou a droga secretamente em taças de champanhe e a escondeu em batom e pasta de dente. Outros casos aconteceram entre setembro de 2015 e fevereiro de 2018.

“Ele administrou a cocaína para continuar livremente as práticas sexuais”, disse a promotora-chefe Eva Vogel.

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