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Mais de 50 delegações estrangeiras chegaram a Teerã, capital do Irã, para participar da cerimônia de posse de Masoud Pezeshkian, que ocorreu na tarde desta terça-feira (30/7) no Parlamento iraniano.
Um número limitado de jornalistas foi autorizado a participar do evento, junto de uma honrosa assembleia que, além de representantes e embaixadores de vários países, incluía figuras iranianas proeminentes, como ministros atuais e antigos, ex-presidentes, altos funcionários do judiciário e clérigos.
Autoridades dos países do BRICS também participaram da cerimônia. Entre eles estavam o ministro sul-africano de Relações Internacionais e Cooperação, Ronald Lamola; o ministro saudita do Interior, Abdulaziz bin Saud bin Naif; e o ministro egípcio das Relações Exteriores, Badr Ahmed Abdel Ati. A notícia foi divulgada pela Mehr News Agency, parceira da TV BRICS.
“Buscaremos um envolvimento construtivo e eficaz com o mundo com base nos princípios de dignidade, sabedoria e conveniência”, declarou Pezeshkian em seu discurso.
Em 28 de julho, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, entregou formalmente o mandato presidencial a Masoud Pezeshkian em uma cerimônia chamada Tanfiz e entregou ao presidente eleito um decreto conhecido como “decreto de confirmação” ou “decreto de validação”, reconhecendo-o oficialmente como o presidente legítimo do país.
Na cerimônia, Khamenei falou sobre os principais acontecimentos no Irã e no mundo. Ele discutiu o cenário geopolítico atual e apresentou uma visão geral da história moderna do Irã, explicando como o Irã passou a celebrar a posse de seu nono presidente. Em seguida, deu uma série de conselhos sobre como o governo de Pezeshkian deve lidar com questões nacionais e internacionais.
Em 5 de julho, o Irã realizou o segundo turno das eleições presidenciais extraordinárias, que foram iniciadas devido à morte do chefe do Executivo do país, Ebrahim Raisi.
Depois que todas as 30 milhões de cédulas foram processadas, Pezeshkian, que se tornou o nono presidente eleito na história do Irã moderno, obteve 16,3 milhões de votos, 53,6% do total.
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