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EUA assume ataque que matou mais poderoso líder militar do Irã

Qassem Suleimani, líder das forças especiais, foi um dos 8 mortos no aeroporto de Bagdá. Admissão do Pentágono eleva tensão no Oriente Médio

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1 de 1 WhatsApp-Image-2020-01-02-at-23.48.48 - Foto: Pool / Press Office of Iranian Supreme Leader/Anadolu Agency/Getty Images

Os Estados Unidos assumiram a autoria do ataque aéreo que matou o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, general Qassem Suleimani, mais importante líder militar do país, e o chefe da milícia iraquiana, Abu Mahdi al-Muhandis, na noite desta quinta-feira (02/01/2020), no aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque. A informação foi confirmada pelo jornal The Washington Post.

O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou à reportagem que Suleimani estava com “planos para atacar tropas e diplomatas norte-americanos”. No entanto, o Pentágono se recusou a falar com mais detalhes sobre o ataque.

Suleimani tem sido a figura militar com maior destaque no Irã desde a guerra Irã-Iraque, nos anos 1980, e era ligado a grupos estrangeiros de xiitas sob a influência iraniana. O ataque matou também Abu Mahdi al-Muhandis, comandante das Forças de Mobilização Popular (UMF), milícia iraquiana.

Ao menos outras seis pessoas foram assassinadas no ataque. Três bombas foram lançadas contra veículos que levavam as lideranças. A agência de notícias Reuters afirma que os iraquianos acusam os Estados Unidos e Israel pelo ataque.

A tensão entre os Estados Unidos e o Irã tem aumentado desde o fim de dezembro de 2019. O caso se intensificou após um bombardeio americano contra posições do grupo xiita Kataib Hezbollah, aliado do Irã. Depois disso, em 31 de dezembro, representantes de milícias xiitas do Iraque invadiram a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá.

O cerco à embaixada durou dois dias e os diplomatas americanos ficaram presos no interior do local. O grupo gritou: “Morte à América”, enquanto quebrava estruturas da embaixada e incendiava a recepção.

Os Estados Unidos revidaram a invasão com o envio de mais 750 soldados para a região. “A movimentação é preventiva em resposta ao aumento dos níveis de ameaças contra civis nas instalações dos EUA”, disse o secretário de defesa dos EUA, Mark Esper.

 

 

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