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Maior serpente viveu nas Américas e tinha o tamanho de um ônibus

Titanoboa era 13 vezes maior do que uma serpente comum e viveu em florestas e grandes rios. A maior serpente viva atualmente é a píton

atualizado

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Exposição de serpente
1 de 1 Exposição de serpente - Foto: Getty Images

Após a extinção dos dinossauros, a gigantesca cobra sul-americana, conhecida como Titanoboa, habitou a Terra. Ela chegava a cerca de 15 metros, sendo 13 vezes maior do que a serpente comum e praticamente do tamanho de um ônibus. Estudos indicam que ela habitava selvas pantanosas na região da atual Amazônia, na Colômbia. A maior serpente viva hoje é a píton-reticulada, que vive na Ásia e Oceania.

“Em poucos momentos da história da vida, serpentes chegaram a tamanhos tão grandes, até a descoberta da Titanoboa. A maior serpente extinta conhecida era a Gigantophis garstini, que viveu há cerca de 36 milhões de anos, onde hoje é o Saara, e tinha cerca de 7 metros de comprimento”, conta o paleontólogo Henrique Zimmermann.

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Sucuri amarela
Sucuri de cinco metros é vista atravessando rodovia no Acre - Metrópoles
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Sucuri Ana Júlia

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Bolo de sucuris: registro raro de acasalamento de cobras

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Sucuri amarela

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Sucuri de cinco metros é vista atravessando rodovia no Acre - Metrópoles

Reprodução/Corpo de Bombeiros

O também professor de paleontologia explica que a famosa Titanoboa cerrejonensis variava em tamanho entre 10,6 e 15 metros — a serpente comum tem, em média, cerca de 1 metro de comprimento.

Em 2024, foi anunciada a descoberta da Vasuki indicus, uma serpente terrestre indiana que poderia ser maior que a Titanoboa, com estimativas que chegam a 15,2 metros, de acordo com o paleontólogo.

Em comparação, a maior serpente viva hoje é a píton-reticulada, encontrada na Ásia e Oceania. Acredita-se que Titanoboa tinha uma aparência semelhante à de uma serpente comum.

“Como uma serpente típica do grupo das sucuris, imagina-se que elas tinham aparência similar, ou seja, teriam o corpo longo e grosso, pois usariam seus músculos para esmagar as presas da mesma forma que a sucuri atual faz”, destacou Zimmermann.

Os fósseis de escamas da Titanoboa nunca foram encontrados; portanto, não há certeza sobre as cores do animal. Inicialmente, foram descobertas apenas as vértebras da Titanoboa, identificando-a como uma serpente do tipo “constrictora”, que estrangula suas presas da mesma forma que a sucuri ou a jiboia.

Extinção e vida da Titanoboa

Segundo os pesquisadores, a Titanoboa viveu em florestas e grandes rios que desaguavam no mar e, possivelmente, se alimentava de peixes. Nessas florestas, havia cágados e crocodilos.

“Os motivos reais para a extinção da Titanoboa são desconhecidos. Especula-se que a queda brusca de temperatura que se seguiu no intervalo entre 50 e 30 milhões de anos atrás, que foi o início da era glacial que vivemos atualmente, foi responsável por mudanças importantes nas florestas que a Titanoboa vivia”, explica o paleontólogo.

De acordo com Zimmermann, o animal não conseguiu acompanhar as mudanças no planeta. Outro fator que pode ter contribuído foi a alteração drástica do ambiente, como a elevação da Cordilheira dos Andes.

Píton-reticulada

Na remota vila de Siteba, na província de Sulawesi do Sul, Indonésia, um incidente chocou a comunidade. Siriati, uma dona de casa, de 36 anos, foi encontrada morta dentro de uma cobra píton de 9 metros, em julho.

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Farida, de 45 anos, foi encontrada morta dentro de uma píton
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Uma dona de casa de 36 anos foi encontrada morta dentro de uma cobra píton de nove metros

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Farida, de 45 anos, foi encontrada morta dentro de uma píton

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Em Kalumpang, na Indonésia, a dona de casa Farida, 45, estava desaparecida desde a noite de 6 de julho, quando saiu para ir a um mercado próximo a sua casa.

Ela foi encontrada morta dentro de uma píton, de 5 metros, quase dois dias depois do desaparecimento. Kalumpang é uma província agrícola na Indonésia.

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