Ataque de atirador em Las Vegas deixa 59 mortos e mais de 500 feridos
Polícia descartou que tenha sido ato terrorista e informou que o suspeito pelos disparos se suicidou após massacre
atualizado
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Pelo menos 59 pessoas morreram e mais de 500 foram transportadas a hospitais de Las Vegas na madrugada desta segunda-feira (2/10). Um atirador abriu fogo na principal avenida da cidade, a Strip, nas proximidades do Mandalay Bay Hotel e Casino. A região, onde ocorria um festival de música, foi isolada pelas forças de segurança.
A polícia de Las Vegas informou que o suspeito de ser o atirador se matou após o ataque. Ele estava posicionado no 32º andar do hotel Mandalay Bay, ao lado da área aberta onde aconteciam os shows, e usou 10 armas para abrir fogo contra o público. Mais de 19 rifles foram encontrados no quarto onde o atirador estava. Na casa dele, outras 23 armas foram apreendidas, num total de 42.
O atirador — Stephen Paddock, 64 anos – morava em Mesquite, Nevada, e não teria qualquer conexão com grupos extremistas.
De acordo com Todd Fasulo, assistente do xerife do Condado de Clark, que pertence a Las Vegas, Paddock tinha também dois dispositivos que, colocados nas armas, lhe permitiram abrir fogo de forma automática. A estimativa é que entre 400 e 800 tiros poderia ser disparos por minuto. Além disso, a polícia encontrou no veículo do atirador vários quilos de nitrato de amônia, um material utilizado para a fabricação de explosivos.O atirador passou os últimos momentos disparando desesperadamente contra a polícia, da porta de seu quarto no hotel Mandalay Bay, segundo relatou o xerife do Condado de Clark, Joseph Lombardo. Paddock atirou em um guarda de segurança e abriu fogo contra uma equipe da unidade de elite Swat, formada por seis agentes que foram revistando os apartamentos do hotel. “Acreditamos que o homem tirou a própria vida antes da nossa entrada em seu quarto”, afirmou Lombardo.
A CNN informou que “centenas” de tiros foram ouvidos. Há registros de “vários” feridos atendidos no University Medical Center. Pessoas que estavam na plateia contaram ter ouvido estampidos que teriam como origem os andares mais altos do hotel e cassino.
A polícia disse ainda que não acredita haver mais atiradores. Entretanto, está à procura de Marilou Danley, uma mulher de origem asiática que estaria com o suspeito, para ouvir o depoimento dela. Segundo o xerife do Condado de Clark, Joseph Lombardo, a tese seria de que o ataque foi lançado por um “lobo solitário”, mas as forças de segurança também estão fazendo buscas por um companheiro de quarto do atirador.