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Maduro vota em Caracas e diz que vai reconhecer “árbitro eleitoral”

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro votou logo na abertura das urnas, às 6h20 da manhã, na capital da Venezuela, Caracas

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Venezuelans Go to Polls in Controversial Presidential Elections
1 de 1 Venezuelans Go to Polls in Controversial Presidential Elections - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que tenta reeleição para um terceiro mandato, votou no início da manhã deste domingo (28/7), às 6h20, em Caracas, na Venezuela (7h20, no horário de Brasília), logo na abertura das urnas.

Maduro disse que todos devem respeitar o texto constitucional e as leis venezuelanas. “Há que se respeitar o árbitro eleitoral. Há um árbitro eleitoral, há uma Constituição”, disse Maduro a repórteres, levantando uma pequena Constituição. “Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais e farei com que se respeite a palavra santa do árbitro eleitoral”, completou.

Maduro disputa contra outros nove candidatos. Ele pediu ainda que seus adversários e os 38 partidos políticos envolvidos nesse pleito “respeitem, façam cumprir e declarem publicamente que respeitarão o boletim oficial” emitido por autoridades eleitorais. “Que decidamos em paz, de maneira autônoma.”

Ele iniciou a fala à imprensa defendendo “a paz, a harmonia e a convivência” entre os venezuelanos e frisou que não houve nenhum incidente eleitoral.

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O atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vota durante as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 em Caracas, Venezuela
Nicolás Maduro chega ao pleito deste domingo atrás nas pesquisas de intenção de voto
Caso não seja reeleito, o chavismo pode sair derrotado no país após mais de 20 anos
Após a morte de Hugo Chávez, em 2013, Maduro foi eleito presidente da Venezuela
No último ato de sua campanha, Maduro recorreu ao chavismo raiz durante comício em Caracas, na tentativa de conquistar votos
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O atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vota durante as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 em Caracas, Venezuela

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O atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vota durante as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 em Caracas, Venezuela

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Nicolás Maduro chega ao pleito deste domingo atrás nas pesquisas de intenção de voto

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Caso não seja reeleito, o chavismo pode sair derrotado no país após mais de 20 anos

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Após a morte de Hugo Chávez, em 2013, Maduro foi eleito presidente da Venezuela

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No último ato de sua campanha, Maduro recorreu ao chavismo raiz durante comício em Caracas, na tentativa de conquistar votos

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Dias antes das eleições que podem manter o chavismo no poder ou eleger um candidato da oposição após mais de 20 anos, o governo Maduro ordenou o fechamento das fronteiras terrestre, aérea e marítima do país.

Na última sexta-feira (26/7), uma delegação de ex-presidentes e políticos da América Latina que iria acompanhar o pleito foi impedida de voar para a Venezuela. Segundo as autoridades, três aviões da Copa Airlines foram barrados de decolar até que o grupo se retirasse da aeronave rumo a Caracas.

O atual presidente do país surge atrás do candidato da oposição, Edmundo González, nas últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas por institutos que não têm ligação com a máquina estatal venezuelana.

De acordo com dados de um levantamento dos institutos Datincorp, Delphos e Meganálisis, González tem ao menos 30% de vantagem contra Maduro.

Ainda na entrevista concedida na manhã deste domingo, Maduro respondeu que, caso reeleito para os próximos seis anos, terá como objetivo “unir mais” o país.

Cerca de 21 milhões de venezuelanos estão registrados para votar, distribuídos em mais de 15 mil centros eleitorais em todo o país. A votação começou às 6h (7h, no horário de Brasília) e se encerra às 18h (19h, no fuso brasileiro). O voto no país vizinho é facultativo, mas há registros nas redes sociais de eleitores fazendo filas desde as primeiras horas da manhã.

 

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