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Maduro intensifica ataques contra a democracia na Venezuela, diz ONU

Novo relatório da ONU indica que governo de Nicolás Maduro tem intensificado ataques contra opositores na Venezuela

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Miguel Gutierrez/Agência Lusa
Imagem colorida mostra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o dedo em riste - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o dedo em riste - Metrópoles - Foto: Miguel Gutierrez/Agência Lusa

Um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira (20/9), acusa o governo de Nicolás Maduro de intensificar os ataques contra a democracia da Venezuela.

A Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos da ONU sobre a Venezuela, criada em 2019 para investigar violações dos direitos humanos naquele país desde 2014, coletou dados entre janeiro de 2020 e agosto de 2023 que indicam políticas voltadas para silenciar a oposição e as críticas ao atual governo.

De acordo com o documento, funcionários da ONU descobriram motivos razoáveis da existência de pelo menos cinco privações arbitrárias da vida, 14 desaparecimentos forçados de curta duração e 58 detenções arbitrárias durante o período analisado.

Apesar de o número de alegações de desrespeito aos direitos humanos ter sido menor do que em outros relatórios, a missão da ONU na Venezuela afirma que violações contra opositores de Maduro continuam acontecendo.

“Nos anos mais recentes, estes incidentes têm sido mais direcionados contra certos membros da sociedade civil, incluindo líderes sindicais, jornalistas e defensores dos direitos humanos”, disse Marta Valiñas, presidente da missão.

As alegações da ONU contra o governo de Maduro acontecem em um momento de incertezas sobre o futuro político da Venezuela. Eleições estão previstas para acontecer no próximo ano, porém, ainda sem uma data definida.

Além disso, o pleito já está cercado de polêmicas, como a desqualificação de três candidatos opositores do chavista e proibição de observadores europeus nas eleições de 2024, que podem assegurar mais 6 anos de mandato para Maduro, no cargo há 10 anos.

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