Regime de Maduro fez 1,5 mil prisões políticas desde eleição, diz ONG
De acordo com a Human Rights Watch (HRW), das mais de 2,4 detenções na Venezuela desde as eleições, 1,580 podem ser prisões políticas
atualizado
Compartilhar notícia
Desde as eleições presidenciais do último dia 28 de julho, o governo de Nicolás Maduro fez mais de 1,5 mil prisioneiros políticos na Venezuela. A informação consta em relatório da Human Rights Watch (HRW) divulgado nesta quarta-feira (4/9).
Ao todo, a HRW em parceria com o Foro Penal afirma qu,e das mais de 2,4 mil detenções durante o período, 1,580 delas podem se enquadrar como prisões políticas.
O número representa uma média de 40,5 presos diariamente desde a eleição presidencial, em que Maduro foi apontado como vencedor em um resultado que não foi reconhecido pela comunidade internacional.
De acordo com a ONG de direitos humanos, autoridades ligadas ao governo chavista estão por trás de uma onda de assassinatos e perseguição contra opositores de Maduro desde o fim de julho.
A diretora da Human Rights Watch (HRW) para as Américas, Juanita Goebertus, afirmou que a repressão atual na Venezuela é “assustadoramente brutal”.
No documento, a ONG pediu que a comunidade internacional continue a pressão contra o regime Maduro.
A HRW cobrou medidas urgentes como a cobrança pela divulgação das atas eleitorais, o respeito aos direitos humanos e a imposição de sanções contra os responsáveis por violações na Venezuela.