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Maduro prende prefeito opositor; partido nega suspeita de corrupção

Prefeito de Maracaibo foi detido pelo serviço de inteligência da Venezuela, e o Ministério Público acusou o político de corrupção

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Manifestantes com os rostos cobertos sentam-se em rua de Caracas - Metrópoles
1 de 1 Manifestantes com os rostos cobertos sentam-se em rua de Caracas - Metrópoles - Foto: Marco Bello/Getty Images

O prefeito de Maracaibo, na Venezuela, Rafael Ramírez, 49 anos, foi preso pelo serviço de inteligência do país nessa terça-feira (1º/10). Ramírez é opositor do atual presidente, Nicolás Maduro. Foi eleito em 2021 e, segundo o Ministério Público da Venezuela, está sendo processado por suspeitas de corrupção.

“O Ministério Público colheu elementos suficientes e provas que incriminam os referidos investigados, que serão apresentados nas próximas horas em tribunais para serem acusados”, declarou o Ministério.

O partido Primeiro Justiça, ao qual o prefeito pertence, afirmou que “não há justificativa alguma” para a prisão, e manifestou repúdio à ação. “Rejeitamos a prisão do prefeito de Maracaibo quando desempenhava trabalhos inerentes ao cargo”, destacou o partido.

A prefeitura informou que Ramírez e os funcionários foram detidos “sem justificativa alguma ou qualquer explicação”, e pediu a “libertação imediata de Rafael Ramírez Colina”. De acordo com o G1, Ramírez foi levado para a sede local do serviço de inteligência, onde foi detido com o chefe de segurança e outro funcionário do gabinete.

A capital Maracaibo, no estado de Zulia, tem o maior eleitorado do país. A oposição Plataforma Unitária qualificou a prisão de Ramírez como “arbitrária e ilegal” e exigiu a libertação do político.

O governo de Maduro chegou a iniciar uma investigação semelhante contra o opositor Edmundo González Urritia, que está exilado na Espanha. A Venezuela enfrenta grave crise política, com questionamentos sobre a reeleição do presidente Maduro.

Desde o início do ano, opositores do governo de Maduro relataram a prisão de 154 líderes. Além disso, mais de 2,4 mil pessoas foram detidas durante as manifestações contra o regime chavista.

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