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Maduro ignora sanções e afirma que Venezuela nunca deixará o Mercosul

Presidente do país ainda atacou os integrantes do grupo: chamou o Brasil de “oligarquia golpista” e a Argentina de “miserável”

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MARTIAL TREZZINI/Keystone/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA
1 de 1 MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA - Foto: MARTIAL TREZZINI/Keystone/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou neste sábado (5/8) que seu país vai continuar no Mercosul, ignorando a suspensão imposta pelos quatro membros fundadores do grupo — Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Mais cedo, as quatro nações decidiram sancionar a Venezuela, em uma reunião de chanceleres, em São Paulo.

“Não vão tirar a Venezuela do Mercosul. Nunca. Somos Mercosul de alma, coração e vida. Algumas oligarquias golpistas, como a do Brasil, ou miseráveis, como a que governa a Argentina, poderão tentar mil vezes, mas sempre estaremos aí”, respondeu Maduro em declarações à Rádio Rebelde da Argentina.

A Venezuela foi suspensa do Mercosul por “ruptura da ordem democrática”, em decisão unânime dos membros fundadores. Em suas declarações à rádio, Maduro acusou o presidente argentino, Mauricio Macri, de estimular um bloqueio comercial e político contra seu país.

“Macri não só destrói o povo e agride a classe trabalhadora argentina, mas também é a ponta de lança da agressão e agora o porta-bandeira da busca por um bloqueio econômico, financeiro, comercial e político como o que fizeram a Cuba nos anos 60”, disse.

O presidente venezuelano defendeu a Assembleia Constituinte que foi instalada na sexta-feira 4 e, neste sábado, destituiu a Procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, que definiu o governo como uma “ditadura”.

A oposição venezuelana reunida em torno da Mesa da Unidade Democrática (MUD) exige eleições gerais em suas manifestações, que em quatro meses já deixaram mais de 120 mortos, e considera a Constituinte uma “fraude” para manter Maduro no poder.

Maduro declarou à rádio argentina que a Constituinte “foi um bálsamo para a vida social e política da Venezuela. Uma nova fase foi aberta”.

Ele também considerou que a Venezuela sofre “um dos ataques, dos assédios mais ferozes que já vimos em 18 anos de revolução bolivariana. Estamos começando a transitar num novo terreno, um terreno de paz. Vamos reconquistar a paz, que é o bem mais precioso que temos que cuidar”, afirmou.

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