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Maduro fala em retomar negociações com EUA e critica União Europeia

Presidente da Venezulea, Nicolás Maduro disse ter recebido proposta dos EUA para restabelecimento do diálogo entre as duas nações

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Nicolás Maduro, ditador venezuelano -- Metrópoles
1 de 1 Nicolás Maduro, ditador venezuelano -- Metrópoles - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

Nicolás Maduro, presidente venezuelano, anunciou que retomaria as tentativas de negociações com os Estados Unidos ainda esta semana. Ao mesmo tempo, aumentou o tom de críticas à União Europeia.

“Recebi a proposta de dois meses consecutivos do governo dos Estados Unidos para restabelecer as conversações e o diálogo direto, depois de pensar nisso durante dois meses, aceitei, na próxima quarta-feira as conversações com os EUA serão reiniciadas”, disse em seu programa semanal de TV.

Segundo ele, a nova ronda de negociações serviria para que os EUA “cumprissem os acordos assinados no Qatar e restabelecessem os termos do diálogo com respeito, sem manipulações”.

O venezuelano se refere a encontros secretos que ocorreram no ano passado, intermediados pelo Qatar. Os EUA dizem que os descumprimentos vieram dos sul-americanos, principalmente em relação à proibição de María Corina Machado concorrer nas eleições de 28 de julho.

“Vamos debater e buscar novos acordos para que se cumpra o que foi assinado no Catar, quero diálogo, quero entendimento. Quero um futuro para as nossas relações, quero mudanças; isso sim, sob a soberania e independência absolutas da Venezuela”, insistiu.

Desde março de 2022, quando uma delegação da Casa Branca visitou Caracas, as conversações entre os dois países têm evoluído, com altos e baixos e muitas paralisações.

Maduro x União Europeia

Por outro lado, o ditador venezuelano não poupou críticas à União Europeia. Ele se referiu ao grupo como uma das “organizações mais ineficientes do mundo”, menos de um mês antes das eleições locais.

A briga entre as duas partes começou com um embargo de armas e sanções impostas contra funcionários e membros do partido no poder. Muitos tiveram o congelamento de bens e foram proibidos de entrar em países membros da União Europeia.

A Venezuela, então, retirou o convite feito para o bloco de monitorar as eleições nacionais.

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