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Maduro diz que sistema eleitoral da Venezuela é “o melhor do mundo”

Durante comício em Aragua, na Venezuela, Nicolás Maduro enalteceu o sistema eleitoral venezuelano e menosprezou o brasileiro

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1 de 1 Imagem colorida de Nicolás Maduro - Metrópoles - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez críticas às urnas eleitorais brasileiras durante comício realizado nessa terça-feira (23/7) em Aragua. Ele também enalteceu o sistema eleitoral venezuelano, dizendo que é “o melhor do mundo”.

Segundo o ditador, nas eleições do país, são realizadas 16 auditorias e verificadas em tempo real 54% das urnas.

“Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Em que outra parte do mundo se faz isso?”, questionou Maduro.

No mesmo evento, o ditador alfinetou o sistema eleitoral brasileiro, dizendo que no país “não auditam um único boletim de urna”.

Ao contrário da alegação de Maduro, o sistema eleitoral brasileiro é rigorosamente auditado. No Brasil, qualquer partido ou coligação pode fiscalizar todas as etapas da votação e a apuração dos votos, além do processamento eletrônico dos resultados.

A legislação também permite que partidos políticos contratem empresas privadas para realizar auditorias do sistema eleitoral. Essas empresas devem seguir critérios específicos para acessar os programas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que são atualizados em tempo real pelo sistema oficial de apuração.

Cármen Lúcia defende urnas eletrônicas

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, se manifestou, na manhã desta quarta-feira (24/7), sobre o ataque às urnas eletrônicas brasileiras proferido por Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante o comício em Aragua.

A ministra defendeu o sistema eleitoral brasileiro dizendo que “as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final”. A declaração ocorreu em entrevista ao blog do jornalista Valdo Cruz, do G1.

Cármen Lúcia aproveitou para reforçar que jamais foram “comprovados quaisquer tipos de fraudes e erros”, chamando a atenção para o fato de que a Justiça Eleitoral do Brasil “é confiável e pode contar com a confiança da população”.

Durante uma visita institucional, na manhã dessa terça (23), ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Cármen Lúcia enfatizou a importância de que todos os eleitores e eleitoras saibam que o voto é sigiloso e que não precisam se submeter a nenhum tipo de pressão para votar em determinados candidatos.

“O voto é inviolável, ninguém pode entrar com o celular na cabine de votação e ninguém pode saber em quem você votou. Isso precisa ficar claro para o eleitor”, disse a ministra.

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