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Maduro diz que mercenários dos EUA e Ucrânia foram presos na Venezuela

Segundo Nicolás Maduro, os sete mercenários foram presos nesta terça-feira (7/1) e vieram dos EUA, Ucrânia e Colômbia

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Imagem colorida mostra Nicolás Maduro segurando a Constituição da Venezuela União Europeia não reconhece vitória - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Nicolás Maduro segurando a Constituição da Venezuela União Europeia não reconhece vitória - Metrópoles - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, revelou que sete mercenários estrangeiros foram presos no país, entre eles dois dos Estados Unidos, três da Ucrânia e dois da Colômbia. A declaração do líder chavista aconteceu nesta terça-feira (7/1), durante encontro com a Milícia Nacional Bolivariana.

Segundo o herdeiro político de Hugo Chávez, 125 cidadãos estrangeiros foram capturados na Venezuela entre novembro e dezembro de 2024 suspeitos de tentar desestabilizar o país. Eles seriam de 25 nacionalidades diferentes. Em outubro de 2024, o regime Maduro já havia anunciado a prisão de dezenove cidadãos de outros países, acusados planejar atos terroristas.

Sem apresentar provas das prisões ou da possível atuação dos estrangeiros como mercenários no território venezuelano, Maduro afirmou que as sete detenções aconteceram nesta terça.

“Somente no dia de hoje, nós capturamos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários dos Estados Unidos”, disse Maduro. “Dois sicários colombianos, capturados em lugares diferentes do país, e três mercenários que vieram da Ucrânia, para atrair violência ao país”.

A declaração de Maduro, que tem prometido defender a soberania venezuelana desde as polêmicas eleições no país realizadas em 2024, surge a três dias da posse presidencial venezuelana. O evento está previsto para acontecer na sexta-feira (10/1).

Apesar das acusações de fraude eleitoral, e da falta de dados que sustentem sua reeleição, Maduro foi proclamado o candidato vitorioso no pleito por autoridades chavistas. Por isso, ele promete assumir um terceiro mandato no mais alto cargo político do país.

Enquanto isso, o candidato da oposição que buscou asilo político na Espanha após o pleito promete retornar ao país no dia da posse. Desde o último fim de semana, Edmundo González está realizado um tour pela América Latina e Caribe, visitando países que não reconhecem a vitória de Maduro antes de voltar à Venezuela para assumir o Palácio de Miraflores.

Em meio a incerteza envolvendo o futuro político do país, um líder mercenário dos EUA tem feito uma série de ameaças contra o regime chavista. Erik Prince, que fundou a empresa de segurança privada Blackwater, é o criador da iniciativa “Ya Casi Venezuela”, que promete mudar os rumos do país latino-americano.

Até o momento, no entanto, o projeto liderado por Prince tem apenas arrecadado fundos por meio de uma vaquinha virtual, sem deixar claro por quais meios essa mudança na Venezuela pode acontecer.

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