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Maduro culpa Elon Musk por ataque ao site do órgão eleitoral

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou que comissão especial, com ajuda da China e Rússia, vai investigar o empresário Elon Musk

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1 de 1 Imagem colorida mostra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro - Metrópoles - Foto: Carlos Becerra/Getty Images

O presidente da Venezuela,  Nicolás Maduro, anunciou a criação de uma comissão especial, com a colaboração de assessorias russas e chinesas, para avaliar o sistema de cibersegurança do país. O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que o órgão havia sofrido um suposto ataque, o que causou o atraso nas eleições de domingo (28/7).

De acordo com Maduro, quem estaria por trás desse ataque seria o empresário Elon Musk, atual dono da plataforma X.

“Foi proposta e decidida a criação de uma comissão especial para avaliar, com assessoria russa e chinesa, o sistema de segurança do país que está a ser atacado, e especialmente o ataque que causou graves danos ao sistema de comunicação da CNE. O Poder Eleitoral informará o país, mas já foi solicitado a assessoria, pois tenho certeza de que os ataques foram dirigidos pelo poder de Elon Musk”, disse Maduro durante uma reunião.

Elon Musk atacou Nicolás Maduro diversas vezes em sua rede social X.

Segundo o presidente da Venezuela, o plano que ele denunciou seria orquestrado pelo “império dos Estados Unidos, pelo tráfico de drogas colombiano, por Elon Musk e pela direita extremista fascista do mundo”, com o objetivo de dominar a Venezuela. As informações são do portal Agência Brasil.

Presidente da Venezuela

O presidente Nicolás Maduro venceu a disputa contra a oposição com 51,2% dos votos, segundo o CNE, na madrugada dessa segunda-feira (29/7).

A oposição negou a triunfo do chavista e garantiu que o candidato Edmundo González venceu a eleição com pelo menos 70% dos votos. O presidente do conselho informou que 80% das urnas tinham sido apuradas, mas que esse resultado parcial era irreversível, dando vitória a Maduro.

Doze pessoas morreram nos protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro, na Venezuela. Além das vítimas, ao menos 749 pessoas foram presas no segundo dia consecutivo de manifestações.

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