Maduro critica “golpismo” e diz que “patriotas vencerão a violência”
Pelo Twitter, venezuelano disse que os trabalhadores venezuelanos se mobilizaria para celebrar seu dia e impedir “ingerência yankee”
atualizado
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Um dia após veículos blindados da Guarda Nacional Bolivariana terem avançado contra uma multidão de manifestantes de oposição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, usou sua conta no Twitter para criticar o que chamou de “ingerência, golpismo e enfrentamento armado”. “A rota para dirimir as diferenças será sempre a constitucionalidade e o respeito mútuo. Nós, patriotas, venceremos a violência e ganharemos a paz”, afirmou Maduro.
Um pouco mais cedo, o presidente venezuelano usou a rede social para dizer que a classe trabalhadora venezuelana se mobilizaria em todo o país para celebrar seu dia e defender conquistas em uma marcha que diria “não ao golpismo e não à ingerência yankee”. “A classe trabalhadora tem em mim um presidente que sempre defenderá seus direitos e reivindicações, fazendo frente ao império e a seus lacaios que pretendem tirar de nós nossas conquistas”. “Eles fracassarão, nós venceremos”, afirmou.
Maduro também afirmou que, há 12 anos, a Venezuela “recuperou a soberania de seus recursos energéticos”, após a decisão do ex-presidente Hugo Chávez de nacionalizar a Faixa Petrolífera do Orinoco. “A mesma que hoje o império desesperadamente pretende tirar do povo venezuelano. Não voltarão!”, afirmou ele pelo Twitter.
Na manhã desta quarta (1º/05/2019), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, indicou que uma intervenção militar na Venezuela pode ocorrer, se necessário. “O presidente (dos EUA, Donald Trump) tem sido cristalinamente claro e incrivelmente consistente: a ação militar é possível. Se é isso o que é necessário, é o que os Estados Unidos farão”, disse em entrevista à emissora FOX Business ao comentar sobre a nova tentativa da oposição venezuelana de derrubar o governo de Nicolas Maduro.
De acordo com Pompeo, os EUA estão tentando fazer tudo para evitar a violência, como pedir aos envolvidos para “não participar nesse tipo de atividade”. “Nós preferiríamos uma transição pacífica do governo lá, onde Maduro vai embora e uma nova eleição será realizada”, afirmou.