metropoles.com

Venezuela: Maduro comanda exercício militar em demonstração de poder

Com a movimentação, o presidente rechaça os apelos da comunidade internacional para que ele convoque novas eleições

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
MARTIAL TREZZINI/KEYSTONE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA
1 de 1 MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA - Foto: MARTIAL TREZZINI/KEYSTONE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Ao comandar exercícios militares, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, demonstrou que está disposto a continuar no poder e não atender à manifestação feita por parte da comunidade internacional para reconhecer a legitimidade de Juan Guaidó como interino e promover novas eleições no país.

“Estamos preparando os exercícios mais importantes da história da Venezuela porque vamos demonstrar o poder militar de Forças Armadas com capacidade operacional, combate e defesa”, disse o presidente que é também o comandante-em-chefe do Exército.

Os exercícios militares foram realizados no domingo (27/1) em Fuerte Paramacay, na região de Naguanagua, no estado de Carabobo, sob comando de Maduro. O venezuelano promete repetir as atividades até fevereiro.

Europeus
No último dia 26, os governos da Espanha, Alemanha e da França se manifestaram a favor de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela que se autoproclamou presidente interino do país em substituição a Nicolás Maduro.

Pelo Twitter, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que a “o povo venezuelano deve decidir livremente seu futuro”, e que a França pode reconhecer Guaidó como presidente enquanto não são realizadas novas eleições para resolver o impasse político na Venezuela.

Em pronunciamento oficial, o primeiro-ministro da Espanha (presidente de governo), Pedro Sánchez, estabeleceu prazo de oito dias para que Maduro convoque “eleições justas, livres, transparentes e democráticas”.

Segundo a porta-voz do governo alemão, Martina Fietz, “se as eleições não forem anunciadas no prazo de oito dias, a Alemanha está pronta para reconhecer Juan Guaido como presidente interino”.

Durante a semana, a União Europeia já havia manifestado apoio às novas eleições e à Assembleia Nacional da Venezuela. Brasil, Argentina, Colômbia, Canadá e Estados Unidos já reconheceram Guaidó como presidente.

Papa
No domingo (27/1), o papa Francisco, que participa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Panamá, pediu que seja tomada uma solução justa e pacífica para a crise na Veneuzuela.

“Aqui no Panamá, tenho pensado muito sobre o povo venezuelano, a quem me sinto particularmente unido ultimamente”, afirmou o papa. “Peço ao Senhor que busque e alcance uma solução justa e pacífica para superar a crise, respeitando os direitos humanos e desejando exclusivamente o bem de todos os habitantes do país.”

Aliados de Maduro
México, Cuba, Irã e Turquia declararam apoio a Maduro. Rússia e China divulgaram manifestações incisivas contra qualquer intromissão externa na política venezuelana.

Maduro governa a Venezuela desde 2013, foi reeleito em pleito em 2018 sob suspeição. Ele diz que há um  “golpe midiático” contra a Venezuela, promovido pelos Estados Unidos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?