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Maduro cobra que vizinhos, como o Brasil, não interfiram na Venezuela

A quatro dias das eleições, Maduro pediu que vizinhos, como Colômbia e Brasil, não interfiram em assuntos internos da Venezuela

atualizado

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Jesus Vargas/Getty Images
Nicolás Maduro, ditador venezuelano -- Metrópoles
1 de 1 Nicolás Maduro, ditador venezuelano -- Metrópoles - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

O presidente Nicolás Maduro afirmou ter bom relacionamento com os governos do Brasil e da Colômbia, mas disse que “ninguém deve se intrometer nos assuntos internos da Venezuela”. O tom crítico acontece a quatro dias das eleições no país, com riscos reais para o líder chavista, que está no poder por mais de uma década.

“Temos fronteira e boa vizinhança com a Colômbia, Brasil e o resto do Caribe”, disse Maduro durante reunião bilateral com autoridades de Trinidad e Tobago. Na boa vizinhança, ninguém deve se intrometer nos assuntos internos da Venezuela porque não nos intrometemos nos assuntos internos de ninguém.”

A mais recente fala do presidente venezuelano se soma a outros episódios, nos quais Maduro tem demonstrado descontentamento com a expectativa da comunidade internacional sobre o futuro político da Venezuela após as eleições do próximo domingo (28/7).

Anteriormente, o presidente da Venezuela atacou o sistema eleitoral brasileiro e, sem provas, disse que no Brasil “não auditam um único boletim de urna”.

No mesmo dia, Maduro debochou de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem citar diretamente o presidente brasileiro, que se assustou com a declaração do presidente venezuelano sobre um possível “banho de sangue” caso não vença o pleito de domingo.

“Quem se assustou, que tome um chá de camomila”, disse Maduro. 

Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou sobre as declarações polêmicas do líder venezuelano, que mantém boa relação com o presidente brasileiro.

Eleições na Venezuela

Apesar de ter prometido uma eleição livre e democrática, a votação do próximo fim de semana chega cercada de incertezas sobre o que pode acontecer após o resultado das urnas.

Maduro, que sucedeu Hugo Chávez no poder venezuelano, aparece atrás do candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD) nas últimas pesquisas realizadas no país. 

Dados dos institutos Datincorp, Delphos e Meganálisis mostram o ex-diplomata Edmundo González com 60%, enquanto o atual presidente da Venezuela surge com algo entre 25% e 28%.

 

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