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Maduro cita “O Exorcista” e compara protestos da oposição ao diabo

Presidente da Venezuela faz analogia com filme de terror e diz que contenção dos protestos da oposição é a “retirada do demônio” do país

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Foto colorida de Nicolás Maduro segurando um livro com foto do Hugo Chávez - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Nicolás Maduro segurando um livro com foto do Hugo Chávez - Metrópoles - Foto: Carlos Becerra/Getty Images

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a falar sobre o momento vivido pelo país, nesta terça-feira (30/7), durante reunião com o Conselho de Estado. Ao citar a contenção das manifestações de opositores, ele fez uma analogia com o filme “O Exorcista”.

“Nos cabe controlar essa agitação e esses ataques. Hoje, terça-feira, as cidades começam a dar os primeiros passos para a normalização. E quando digo isso, os demônios tratam como se fossem o exorcista e começa a girar a cabeça das pessoas. Parece o filme “O Exorcista”, quando o padre mostra o crucifixo, convencendo o diabo, enquanto a menina tem a cabeça ali girando e tenta convencer de que o demônio precisava agir. (…)  O padre é a cura e, nesse momento, ele [demônio] sai em disparada, pula da janela e cai. E isso é bastante simbólico para a Venezuela atual: a saída do diabo, caindo…”, expressou o presidente.

Para Maduro, os manifestantes são “os últimos representantes do demônio”, mas que já estão sendo controlados. “A batalha de 28 de julho [eleições] é a batalha definitiva contra o fascismo, contra o ódio, contra a intolerância e contra aqueles que querem me impor uma guerra civil na Venezuela, que querem trazer a divisão e o enfrentamento aos venezuelanos”, complementou.

Os protestos contrários à reeleição de Maduro seguem ocorrendo em várias partes do país, apesar da reação militar. Até essa terça-feira, pelo menos 749 pessoas foram detidas durante os atos, segundo o procurador-geral do país, Tarek William Saab. ONGs venezuelanas divulgaram, ainda, que foram registradas quatro mortes.

Na fala desta terça, Maduro voltou a mencionar a suposta ligação entre os movimentos de oposição e os Estados Unidos.  “O imperialismo dos EUA, o narcotráfico da Colômbia e a direita extremista de todo o mundo estão contra a Venezuela, porque creem que podem tomá-la. E com todas essas campanhas feitas nas redes sociais para influenciar a sociedade”, disse.

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