Macron diz que prisão de dono do Telegram não foi política
Emmanuel Macron disse que a prisão de Pavel Durov, fundador do Telegram, não teve motivação política
atualizado
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O presidente da França, Emmanuel Macron, negou que a prisão do fundador do Telegram tenha tido motivações políticas. A declaração aconteceu nesta segunda-feira (26/8), dois dias após Pavel Durov ter sido detido em solo francês.
“A prisão do presidente do Telegram em solo francês ocorreu como parte de uma investigação judicial em andamento”, disse Macron em um comunicado divulgado no X. “Não é de forma alguma uma decisão política. Cabe aos juízes decidir sobre o assunto”.
O CEO do aplicativo de mensagens foi preso no aeroporto de Le Bourget, acusado de não cooperar com as autoridades francesas. Durov é acusado de não impedir que o Telegram seja usado para fins criminosos.
Segundo a Justiça da França, a falta de colaboração do bilionário russo – que também tem cidadania francesa-emiradense – o torna cúmplice de tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes.
Após a prisão, a plataforma divulgou um comunicado onde negou as acusações contra Durov.
“O Telegram obedece às leis da UE, incluindo a Lei de Serviços Digitais”, declarou a empresa em um comunicado publicado no X. “Sua moderação está dentro dos padrões da indústria e está em constante melhoria”, afirmou.
“É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma”, declarou.