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Macron defende neutralidade da Europa na tensão entre EUA e China

Após visita à China, Emmanuel Macron defendeu a autonomia da Europa e a neutralidade na crescente tensão entre os EUA e os chineses

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1 de 1 imagem colorida macron discursando - metrópoles - Foto: VCG/Getty Images

O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu que os países da União Europeia não escolham lados em um possível conflito entre Estados Unidos e China. Macron também argumentou que é necessário haver uma maior autonomia para europeus não se tornarem “vassalos” das duas potências.

“Como europeus, a nossa preocupação é a nossa unidade”, respondeu Macron ao jornal Les Echos ao ser questionado sobre o posicionamento que a Europa teria em um eventual confronto direto entre EUA e China.

De acordo com o presidente da França, os países europeus precisam “acordar” e pensar primeiramente neles. “Nossa prioridade não é nos adaptarmos à agenda de outros em todas as regiões do mundo”, disse.

Marcon afirmou que a luta da Europa deve ser a busca por autonomia e por menos dependência de outros países em assuntos cruciais. “Não queremos depender dos outros em assuntos críticos. O dia que você não tiver mais escolha de energia, de como se defender, de redes sociais, de inteligência artificial porque não temos mais infraestrutura nesses assuntos, você deixa a história por um momento”, disse.

A fala de Macron aconteceu após o presidente francês visitar o líder chinês Xi Jinping, na última semana, em meio à crescente tensão entre EUA e China envolvendo a autonomia de Taiwan.

Após uma visita da presidente da província, Tsai Ing-wen, aos EUA, a China iniciou uma série de exercícios militares simulando um ataque a Taiwan. A região, governada de forma independente desde 1949, é reivindicada por chineses há décadas, com ameaças de retomada de controle por meio da força.

Sobre a crescente tensão em Taiwan, Macron afirmou que “os chineses também estão preocupados com sua unidade”, e que do ponto de vista do governo chinês a ilha faz parte dessa ideia. “É importante entender como eles raciocinam”.

 

 

 

 

 

 

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