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ONU: Lula admite que “é preciso fazer mais” contra queimadas no Brasil

Presidente discursou nesta terça-feira (24/9) na sessão de debates da 79ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos

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1 de 1 Lula na ONU - Metrópoles - Foto: Michael M. Santiago/Getty Images

Nova York – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a questão ambiental em seu discurso, nesta terça-feira (24/9), na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.

Lula lembrou do momento vivido pelo Brasil, com enchentes no Rio Grande do Sul, aumento de queimadas, seca severa na Amazônia e disse que o governo “não terceiriza responsabilidades”, tampouco “abdica da sua soberania”.

“No sul do Brasil, tivemos a maior enchente desde 1941. A Amazônia está atravessando a pior estiagem em 45 anos. Incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto. O meu governo não terceiriza responsabilidades nem abdica da sua soberania. Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer mais. Além de enfrentar o desafio da crise climática, lutamos contra quem lucra com a degradação ambiental. Não transigiremos com ilícitos ambientais, com o garimpo ilegal e com o crime organizado”, disse o presidente.

Promessa de erradicação do desmatamento

Lula continuou a fala fazendo uma promessa. Ele citou a redução de 50% do desmatamento na Amazônia em 2023 e prometeu que vai erradicá-lo até 2030.

“Não é mais admissível pensar em soluções para as florestas tropicais sem ouvir os povos indígenas, comunidades tradicionais e todos aqueles que vivem nelas. Nossa visão de desenvolvimento sustentável está alicerçada no potencial da bioeconomia”, emendou o petista.

O Brasil, conforme lembrado pelo presidente em seu discurso, sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) em 2025. E ele deu sinais de qual será o mote de negociação: “o multilateralismo é o único caminho para superar a urgência climática”.

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