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Lula se reúne com Olaf Scholz no G7; Zelensky aguarda resposta

Durante a cúpula do G7, no Japão, Lula tem encontros reservados com líderes mundiais, nos quais discute agenda climática e Guerra na Ucrânia

atualizado

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Lula e Olaf Scholz
1 de 1 Lula e Olaf Scholz - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais um encontro bilateral durante a cúpula do G7, neste sábado (20/5), com o chanceler da Alemanhã, Olaf Scholz.

“Um prazer reencontrar no G7 o amigo Olaf Scholz”, escreveu Lula, em postagem nas redes sociais. “Já estivemos juntos este ano no Brasil, e agora, no Japão, reafirmamos a retomada das boas relações entre nossos países, com diálogo e cooperação”, completou o presidente brasileiro. Veja:

Scholz visitou Lula em Brasília em janeiro deste ano, e os dois trataram de temas como meio ambiente, democracia e acordo entre Mercosul e União Europeia.

Zelensky também pediu reunião

Também convidado para a cúpula do G7, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky convidou Lula para uma reunião bilateral com o objetivo de convencer o brasileiro a aderir ao discurso dos Estados Unidos e do bloco europeu na oposição à guerra.

O governo brasileiro, porém, ainda não respondeu e incluiu na agenda do presidente para domingo encontros com outros líderes, como o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; e o presidente das Ilhas Comores, Azali Assoumani.

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Lula se encontra com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, em Hiroshima
Presidente Lula com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida
Presidente Lula com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida
Lula na Cúpula do G7, no Japão
Lula também se reuniu com o presidente francês, Emmanuel Macron
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Lula desembarca no Japão para participar da cúpula do G7

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Lula na Cúpula do G7, no Japão

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O presidente brasileiro, assim como os líderes de outros países dos Brics, como China e Índia, adota uma posição um pouco mais neutra em relação à Guerra na Ucrânia, que condena a invasão russa, mas tenta insistir em negociações que levem ao cessar fogo e à paz.

No início de maio, ao receber em Brasília o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, Lula condenou a invasão, mas defendeu uma paz negociada e citou que o Brasil quer ajudar os envolvidos a encontrar um “meio termo” entre seus objetivos.

Após ter sido criticado mundo afora por ter dito nos Emirados Árabes, em abril, que “a decisão da guerra foi tomada por dois países”, o brasileiro tem insistido em condenar a invasão do território ucraniano pelos russos e em dizer que, para além dessa condenação, é preciso avançar no diálogo e buscar efetivamente a paz.

“Cada país tem sua razão”, disse Lula, em declaração conjunta com o líder holandês, após reunião bilateral entre os dois no Palácio do Planalto.

“A Ucrânia efetivamente não pode aceitar ocupação de seu território, tem que resistir. A União Europeia tem sua razão na solução que tomou [ficar ao lado da Ucrânia e contra a Rússia] e Brasil e outros países têm sua razão de querer encontrar um meio termo. Eu acho que é possível. Se acreditasse que é impossível, não estaria metido nisso até os dentes”, disse o petista na ocasião.

Mais encontros no G7

Mais cedo, Lula também se reuniu com o presidente francês, Emmanuel Macron. No encontro, os líderes discutiram “a preservação da Amazônia e caminhos para a construção da paz na Ucrânia”, conforme Lula. O chefe do Executivo brasileiro também ressaltou a retomada da “amizade e parceria” entre os países.

Lula se reuniu, ainda, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Nas redes sociais, o mandatário brasileiro ressaltou as semelhanças entre os dois países e o foco na preservação ambiental e na articulação pela paz.

O presidente brasileiro também fez um discurso durante a cúpula do G7, no qual defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da ONU para “recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século 21”.

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