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Copa do mundo 2022

Lula: não é hora de “julgar” escolha do Catar como sede da Copa 2022

Competição começa neste domingo (20/11). País é criticado por tratamento a imigrantes, mulheres e comunidade LGBTI+

atualizado

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Ricardo Stuckert/Divulgação
lula antonio costa portugal
1 de 1 lula antonio costa portugal - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou as críticas ao Catar, país que sediará a Copa do Mundo a partir deste domingo (20/11). O petista falou sobre o torneio depois de se encontrar com o primeiro-ministro português, António Costa.

“Eu não sei qual foi o critério para o Catar ser escolhido. De qualquer forma, não cabe a nós julgar o critério. Já foi escolhido, já está decidido”, afirmou Lula, que também disse acreditar “sinceramente” e “humildemente” que o Brasil sairá vencedor do Mundial.

“Depois de 20 anos, chegou a vez de o Brasil voltar a ser campeão do mundo”, comentou ao lado de Costa. “As seleções já estão convocadas, já estão treinando. O que queremos é que os jogadores joguem bem para dar um espetáculo para todos nós”, disse.

Em meio a uma série de polêmicas, o Catar é criticado pelo tratamento dado a imigrantes (muitos morreram ou não foram remunerados pela construção de estádios e obras de infraestrutura para o evento, com condições análogas à escravidão), mulheres e membros da comunidade LGBTI+ (a homossexualidade é considerada um crime no país).

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, defendeu a entidade e a Copa do Mundo do Catar das críticas que o evento tem recebido por causa de violações dos direitos humanos na construção dos estádios e pela mudança na regra sobre venda de cerveja às vésperas do mundial.

Acerca da proibição, anunciada nessa sexta (18/11), da comercialização de bebidas alcóolicas nas imediações dos estádios, Infantino garantiu: “Vamos sobreviver”. No entanto, o ataque mais duro do presidente da Fifa foi feito em relação às críticas das violações dos direitos humanos. Segundo Infantino, os europeus deveriam pedir desculpas “pelos próximos 3 mil anos por suas próprias histórias antes de dar lição de moral”.

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