Lula lamenta mortes de portugueses após bombardeio em Gaza: “Trágico”
O presidente também defendeu o direito de repatriação dos presos na Faixa de Gaza. Lula enfatizou que os civis “correm risco de vida”
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou, nesta quinta-feira (16/11), as redes sociais para lamentar as mortes de três cidadãos portugueses após novos bombardeios de Israel contra o sul da Faixa de Gaza.
“Transmito minhas condolências ao governo e ao povo de Portugal pela trágica notícia da morte de três civis daquele país em bombardeio no sul da Faixa de Gaza. Essas pessoas estavam entre os cerca de três mil estrangeiros que ainda aguardam para deixar Gaza pelo posto fronteiriço de Rafah”, escreveu o petista.
Lula também defendeu o direito de repatriação das pessoas que estão presas em Gaza desde o início do cerco total promovido pelo governo israelense, em decorrência aos ataques do grupo extremista Hamas, em 7 de outubro. O petista enfatizou que civis de diversas nacionalidades “correm risco de vida”.
Portugueses aguardavam saída por Rafah
Conforme o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal, uma adulta e duas crianças de nacionalidade portuguesa morreram nos bombardeios na região sul de Gaza. Ainda segundo a pasta, as vítimas aguardavam a oportunidade de deixar a região.
Além dos portugueses, dois palestinos morreram no mesmo ataque com bomba. O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse a jornalistas que o “governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, fruto de um bombardeamento”.
O MNE informou que o nome de 10 cidadãos portugueses, destes dois são luso-palestinianos, constam na lista que autoriza a saída do território palestino pelo posto de Rafah, localizado na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza.