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Lula para jornal italiano: “Democracia como conhecemos está em risco”

Lula está em reunião do G7, na Itália, que ocorre uma semana após eleições do Parlamento Europeu. Votação fortaleceu a extrema-direita

atualizado

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Buda Mendes/Getty Images
O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, fala durante a cerimônia de premiação da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, em 11 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil
1 de 1 O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, fala durante a cerimônia de premiação da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, em 11 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil - Foto: Buda Mendes/Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma entrevista ao jornal italiano La Reppublica, enquanto está no país europeu, nesta sexta-feira (14/6), para a cúpula do G7. Na conversa, o chefe do Executivo falou de extremismo e da mais recente eleição na Europa.

“A democracia como a conhecemos está em risco. A única maneira de combater o extremismo é promover mais democracia entre as pessoas. Democracia com conteúdo, que traz melhorias concretas para a vida de todos. Os resultados das eleições mostram que na Europa ainda há uma maioria de democratas e pró-integração”, afirmou.

O encontro do G7 ocorre em meio ao crescimento da extrema-direita no continente, como demonstrado nas eleições do Parlamento Europeu, que elegeu quase um terço dos representantes entre as 720 cadeiras.

Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, saiu fortalecida, enquanto países governados menos ao extremo, como o caso de Emmanuel Macron (França) e Olaf Scholz (Alemanha), demonstraram fragilidade.

Lula fala sobre guerra

Na entrevista, Lula também comentou sobre a necessidade de paz no mundo e criticou Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, ao dizer que não sabe se ele “está interessado” no fim do conflito armado contra o Hamas.

“O mundo inteiro aguarda ansiosamente o fim da guerra e a libertação dos reféns. O povo de Gaza já sofreu o suficiente. O cessar-fogo deve ser o primeiro passo para a única saída, que é a solução de criar dois Estados independentes e viáveis”, disse o petista.

O presidente tornou a tecer críticas contra a Organização das Nações Unidas (ONU) e a chamou de “fraca”.

“A ONU é fraca, e os países que promoveram as invasões nas últimas décadas, por exemplo, do Iraque e da Líbia, são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança. É necessário reformar a ONU, ampliando o Conselho e remover o poder de veto”, afirmou.

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