metropoles.com

Lula e Maduro devem conversar nesta quarta, diz chanceler colombiano

Também devem participar da conversa os presidentes de Colômbia e México. Itamaraty não confirmou oficialmente a agenda

atualizado

Compartilhar notícia

Ricardo Stuckert/PR
Lula e Maduro - Metrópoles
1 de 1 Lula e Maduro - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Brasil, Gustavo Petro, da Colômbia, e Andrés Manuel López Obrador, do México, devem conversar com Nicolás Maduro, nesta quarta-feira (4/9), para discutir possíveis soluções para a crise política vivida pela Venezuela.

A informação foi confirmada pelo chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, que destacou a intenção dos líderes em promover um diálogo dentro dos parâmetros da diplomacia, mantendo a confidencialidade necessária. Até o momento, o Itamaraty não confirmou oficialmente a agenda.

Segundo Murillo, os presidentes dos três países entendem a importância de facilitar o processo de mediação sem interferir na soberania venezuelana, deixando claro que as soluções devem ser encontradas pelo próprio povo da Venezuela.

Ele também enfatizou que os governos de Brasil, Colômbia e México estão comprometidos em apoiar uma saída pacífica para a crise.

Ordem de prisão contra González

A conversa acontece em um contexto de crescente preocupação internacional, especialmente após a Procuradoria-Geral da Venezuela pedir a prisão do opositor venezuelano Edmundo González.

Nesta terça-feira (3/9), Brasil e Colômbia expressaram, por meio de uma nota conjunta, sua “profunda preocupação” com a medida judicial, que consideraram prejudicial aos acordos democráticos firmados pelo governo venezuelano.

“Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro”, disse uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

González é acusado pelo governo Maduro de incitação a atividades ilegais, falsificação de documentos oficiais e usurpação de funções de autoridades.

O ex-diplomata de 75 anos, por sua vez, nega todas as acusações, alegando perseguição política por parte do procurador-geral.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?