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Lula conversa com Putin e defende solução pacífica para guerra

Lula conversou com Putin por telefone nesta segunda (10/6) e expressou que quer participar de negociações de paz sobre a guerra na Ucrânia

atualizado

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Ricardo Stuckert / Presidência da República
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1 de 1 Imagem colorida mostra o presidente Lula fazendo um joinha - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

Em conversa por telefone com Vladimir Putin nesta segunda-feira (10/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar o desejo de participar de negociações de paz sobre a guerra na Ucrânia, que se estende por mais de dois anos.

“O presidente do Brasil, por sua vez, expressou seu desejo de contribuir na busca de opções para uma resolução pacífica do conflito que Ucrânia, que se reflete na conhecida iniciativa conjunta do Brasil e da China a este respeito”, disse o Kremlin, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (10/6).

Em maio deste ano, Brasil e China apresentaram uma proposta que pediu que as tensões entre Rússia e Ucrânia diminuam até um cessar-fogo.

Além disso, os países defenderam a realização de uma cúpula da paz que seja reconhecida pelos dois países envolvidos no conflito.

Segundo nota divulgada pelo Planalto, durante a conversa com Putin, Lula ainda falou sobre uma reforma no sistema de governança global, que deve ser um dos temas da próxima reunião do G20 em novembro deste ano.

Insatisfação ucraniana

Apesar de Lula reafirmar o desejo de contribuir nos esforços para o fim da guerra no Leste Europeu, a postura do presidente brasileiro tem sido bastante criticada por Volodymyr Zelensky.

Dias após Brasília e Pequim apresentaram a proposta de paz, o presidente da Ucrânia criticou a postura de Lula em conversa com jornalistas latino-americanos.

“Como se pode priorizar a aliança com um agressor?”, questionou Zelensky.

O presidente brasileiro, por sua vez, tem mantido uma postura vista por muitos como um alinhamento a Moscou.

Além de alguma falas polêmicas, como quando chegou a afirmar em abril de 2023 que a culpa da guerra era dos dois países, Lula tem criticado as atuais discussões de paz sobre o conflito.

Como frisado na proposta de paz divulgada em conjunto com a China, Lula defende que as negociações de paz envolvam tanto a Ucrânia como a Rússia, e não somente um dos lados, como na cúpula da paz sobre o conflito prevista para acontecer nos próximos dias 15 e 16 deste mês na Suíça. O presidente brasileiro confirmou que não vai participar da reunião. 

Até o momento, Berna confirmou que cerca de noventa países e organizações devem participar do evento. A Rússia, no entanto, não foi convidada.

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